Cerca de cinco bilhões de toneladas de carne vermelha são consumidas no mundo anualmente.
De acordo com estimativas, um número que pode se tornar crítico caso se mantenha a tendência de crescimento, reduzir é a palavra-chave.
Seja por razões de saúde ou em consequência das alterações climáticas e o impacto ambiental que a pecuária gera, a busca por substitutos para a carne vermelha na culinária diária é um desafio em termos de acessibilidade e paladar.
Neste artigo, será discutido:
- Efeitos negativos da carne vermelha para o organismo;
- Padrão de consumo da carne vermelha na sociedade contemporânea;
- Consumo de carne vermelha e industrialização;
- Dicas para reduzir a carne vermelha de maneira agradável.
Investir em uma estratégia que reduz o consumo de carne vermelha pode ser enriquecedor para além do cumprimento desta meta, como aprender novas habilidades, descobrir combinações de sabores e adquirir um novo nível de consciência sobre o que se come.
Efeitos colaterais do consumo excessivo
É uma posição amplamente aceita na nutrição que o consumo médio de carne vermelha está além da quantidade recomendada.
Apesar da presença de nutrientes importantes, como proteínas, vitaminas e minerais, a carne vermelha apresenta pontos de risco.
Os possíveis problemas gerados pela carne vermelha impulsionam a procura por alimentação vegana como forma de melhorar a dieta.
A busca também está relacionada a um nível maior de conscientização quanto ao meio ambiente.
O principal deles é o seu alto teor de gordura, que pode ser elevado a depender do tipo de corte e do modo de preparo.
Peças como a picanha, acém, filé de costela e fraldinha figuram entre as mais gordas e mais procuradas pelo consumidor.
Uma porção de cem gramas de bife, um corte frito de carne vermelha sob a forma de um medalhão, pode conter 300 calorias, cerca de 20% de todo o consumo calórico recomendado para indivíduos adultos, por dia.
A exposição às altas temperaturas junto a óleos de origem vegetal e animal gera as gorduras saturadas, uma das categorias mais nocivas de lipídios, diretamente associada a quadros de entupimento de vasos sanguíneos e acúmulo de gordura visceral.
A carne vermelha também apresenta maior poder inflamatório, em comparação a outros tipos de carne, conhecidas como carnes magras.
Esse fenômeno acontece pois seu consumo aumenta a acidez no sangue, revertida por meio de frutas secas para dieta.
Um quadro de acidez sanguínea provoca o uso de ferro e outros minerais como forma de restaurar o equilíbrio do pH interno, uma reação que prejudica a absorção óssea desses minerais, imprescindíveis para a calcificação.
Desta forma, o indivíduo pode ser levado a consumir mais elementos como esse, ao passo em que suas necessidades nutricionais não são plenamente supridas.
Outros aspectos que devem ser considerados no consumo de carne vermelha, são:
Regulação do intestino
O intestino forma uma das principais e últimas fases da digestão de alimentos. O órgão é responsável por sintetizar os nutrientes consumidos em uma refeição e distribuí-los pelas células do organismo, por meio de suas paredes.
Outro papel do intestino é iniciar o processo de eliminação de toxinas, sob a forma de reações químicas que geram a urina ou pelo processo bioquímico de transformação da matéria restante em fezes, com ajuda de colônias de bactérias benéficas.
A presença, assim como o devido controle de proliferação dessas colônias no organismo depende de vários fatores, sendo eles o tipo de alimento e as proporções de nutrientes consumidas pelo indivíduo, sendo os alimentos integrais perfeitos controladores.
O consumo de carne vermelha pode prejudicar a regulação do intestino, aumentando o risco de infecções e o crescimento exagerado da população de bactérias da região.
O efeito pode ser acentuado pelo acréscimo de óleos ou substâncias nocivas das frituras.
Potencial inflamatório
A carne vermelha apresenta maior potencial inflamatório, quando comparada com outros alimentos de origem animal.
Compostos presentes no produto, ao enfrentar reações químicas naturais da digestão, estimulam a produção de substâncias que inflamam.
Os órgãos mais afetados são o fígado e intestino, mas outras partes também podem ser afetadas por esse efeito, como as artérias que conectam sistema cardiovascular e digestivo, um fenômeno que pode ser estabilizado com a aplicação de remédios manipulados.
A presença de gorduras consideradas danosas também pode acentuar quadros inflamatórios no organismo.
Alguns cortes de carne vermelha apresentam altas concentrações de colesterol LDL, relacionado à hipertensão.
Variação nutritiva
Para muitos países, a quantidade de carne vermelha consumida está acima da média recomendada.
A ingestão dessa fonte de proteína pode ser direta ou indireta, por meio de alimentos industriais que possuem carne vermelha em sua composição.
O consumo excessivo de carne vermelha estrangula a variação nutritiva da dieta humana.
Gerando pouca saciedade, o consumo calórico cresce sem o acompanhamento da riqueza de fontes de vitaminas e minerais, presentes em vinho suave doce.
Por isso, esse quadro é uma das causas de uma condição chamada de desnutrição oculta, quando uma pessoa apresenta um quadro fisiológico de desnutrição, apesar de ingerir alimentos diariamente, várias vezes por dia.
A carne vermelha é usada nos itens processados, marcados pelos altos valores calóricos e baixo potencial nutritivo.
Reduzir seu consumo ou eliminá-lo, impulsiona o indivíduo a uma rotina mais rica em fontes, o que auxilia também o emagrecimento saudável.
Cortando a carne vermelha
Considerando esses aspectos, a redução no consumo de carne vermelha se torna a decisão mais acertada para a maioria dos indivíduos, como uma enzima para emagrecer.
Contudo, abandonar um hábito tão enraizado no cotidiano pode ser um desafio. É possível estabelecer uma rotina de menos carne vermelha com qualidade de vida.
A prática estimula a exploração de novas possibilidades gastronômicas, mantendo o prazer do exercício de comer. Algumas dicas muito simples, são:
Identifique onde aparece a carne vermelha
As pessoas ingerem muito mais carne vermelha do que imaginam. Isso acontece porque, quando se menciona o assunto, a primeira imagem mental está associada ao consumo direto da carne no prato.
No entanto, qualquer alimento que envolva carne vermelha na composição deve ser analisado nesta fase.
Processados como linguiças, salsichas, patês, presuntos, salgadinhos e outros itens contém carne vermelha em menor ou maior grau.
Receitas que levam o alimento, sem que este seja o aspecto central, como em risotos, macarronadas e feijoadas são também exemplos de consumo indireto.
Somente ao considerar essas fontes, é possível criar um diagnóstico de excesso.
Reduza aos poucos
Ações muito bruscas, especialmente no que diz respeito à alimentação, podem comprometer seriamente a motivação do indivíduo.
É necessário entender que hábitos estão profundamente arraigados no cérebro e exercem grande poder decisório.
Um ditado popular diz que aquilo que se torna hábito, se transforma na personalidade da pessoa. Há um pouco de verdade nessa afirmação.
Os hábitos são detentores da qualidade de vida e da sensação de realização do sujeito, com efeitos positivos ou devastadores.
Na alimentação, os hábitos criados modificam o humor e a experiência de emoções como alegria e tristeza.
Realizar mudanças muito drásticas, especialmente, entre uma atitude mais prazerosa para uma menos, os planos podem ser rapidamente abandonados.
Comece lentamente, abolindo o consumo de carne vermelha em um dos dias da semana, trocando por uma massa folhada pronta, por exemplo.
Avance, conforme é lida a aceitação do indivíduo, para a retirada de determinadas fontes e assim por diante.
Prefira cortes magros
Os cortes magros das carnes vermelhas existem e devem ser explorados pelo indivíduo que deseja uma vida mais saudável.
Com índices muito mais baixos de gordura, partes como alcatra, maminha, patinho e músculo são opções mais saudáveis.
Enquanto cortes como a alcatra podem ser empregados em ensopados e churrascos, o músculo é um excelente acréscimo para feijoadas e outros pratos que envolvem o consumo indireto de carne. Desta forma, existe variedade de usos na culinária.
Teste receitas novas com outras carnes
As carnes brancas, com menção honrosa às aves e peixes, são rejeitadas por parte do público, sob a alegação de terem pouco sabor.
Contudo, essa impressão pode ser desfeita com o emprego de algumas técnicas gastronômicas infalíveis.
O peito de frango, por exemplo, é uma parte com baixo teor de gordura e por isso, possui grande potencial para ressecar, especialmente quando assado, pode ser untado com fontes de gordura saudável, como óleos extraídos de sementes e nozes.
Os peixes podem ser preparados fritos e ensopados, com receitas variadas de moquecas, considerando o cenário culinário nacional.
O sabor pode ser acentuado quando harmonizado com bebidas com croissant congelado.
Conclusão
O consumo de carne vermelha é algo sob a mira de discussões ambientais e das preocupações com a saúde e longevidade.
Uma das fontes de proteína mais calóricas, a preferência pela carne vermelha pode ser problemática em muitas mesas.
Por essa razão, investir na redução da carne vermelha no prato é um passo na direção de uma alimentação mais consciente, menos automatizada, com efeitos positivos para a saúde física e mental, bem como a riqueza gastronômica de lares inteiros.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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