O pior de tudo é que as pessoas não entendem

Há uns 6 meses que vinha sentindo coceiras na mão que inchavam meus dedos. Achei que era algum problema no sanguíneo, mas um dia fazendo exercício físico meu braço travou. Não conseguia mexe-lo, achei que tinha machucado o músculo. Tome alguns anti-inflamatórios e passou, dias depois meu joelho travou e fiz o mesmo! Em fevereiro, perdi minha irmã e passei por uma fase muito difícil, e aí as dores vieram com força, não dormia a noite, andava de um lado para o outro e não conseguia parar de sentir dores. Durante o dia sentia dor para tudo que ia fazer, e os inchaços nas mãos continuavam! Até que comecei a trabalhar em um restaurante e saía muito tarde do trabalho, só Deus sabe como eu conseguia chegar em casa com dores, mal pisava no chão!

Uma madrugada quando cheguei em casa travei de um jeito que nem a roupa eu conseguia tirar, fui para o pronto socorro e lá passei com um ortopedista que me tratou muito mal, eu nem andava e ele me perguntou o que eu fui fazer lá aquela hora da noite! No outro dia meu marido pagou uma consulta e foi assim que conheci minha médica. Me pediu uma bateria de exames, e descobrimos a AR. No começo foi muito difícil ter uma doença sem cura, e viver à base de remédios, tomo metotrexato, corticoide e ácido fólico. Assim me mantenho. Ainda tenho dias ruins, fadiga e cansaço. O pior de tudo mesmo é as pessoas acharem que é frescura, e não entenderem o que passamos. Hoje trabalho, estou vivendo normal graças a Deus, mas ainda sofro pelo tratamento ainda não me permitir engravidar, minha médica disse que até o meio do ano que vem com os resultados dos novos exames a gente pode se preparar para que eu engravide!

Me chamo  Renata de Jesus Dutra, tenho 24 anos, fui diagnosticada com artrite reumatoide há 5 meses, sou vendedora, moro em São Paulo – SP.

“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!

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