Hoje eu vim compartilhar um pouquinho da minha história com vocês…
Aos 8 anos de idade fui diagnosticada com ARJ (Artrite Reumatoide Juvenil), na época a artrite afetou somente meu joelho direito, e dois dedos das mãos. Iniciei o tratamento e após um ano usando diversas medicações, finalmente a tão sonhada remissão bateu em minha porta e assim permaneceu por 8 longos anos.
Até que quando eu completei 16 anos de idade, no auge da minha adolescência, a “bendita” voltou com tudo, comprometeu joelhos, tornozelos, cotovelos, punhos, dedos de ambos os lados do corpo, resumindo: andava arrastando literalmente, não conseguia me vestir sozinha, não conseguia pentear cabelo, segurar um copo, abrir uma garrafa (essas coisas que todos nós que temos artrite sabemos), e dalhe aquele monte de medicações novamente…
Mesmo com toda dificuldade eu nunca deixei de estudar, me lembro que na época da escola, a minha irmã mais velha carregava minha mochila e me ajudava a subir no ônibus, a dor era tanta que eu mal conseguia levantar o pé. E com muito sacrifício eu concluí o ensino médio, prestei vestibular e passei. Aos 18 anos me matriculei no curso superior que eu tanto sonhei.
Foram 5 longos anos de muita luta, eu trabalhava o dia todo e a noite ia para a faculdade. Era uma rotina bem puxada, mas era um cansaço tão prazeroso, pois eu estava mostrando para mim mesma, que mesmo muitos não acreditando, eu poderia sim chegar onde eu sempre sonhei.
E finalmente chegou 2019, meu último ano de faculdade, e junto com ele veio a fibromialgia… sim, no pior ano da faculdade, recebi um dos piores diagnósticos pra quem tem artrite, parecia que o mundo estava conspirando contra mim…
Tinham dias em que eu rolava no chão de tanta dor, se levantar da cama já era uma vitória diária, imagina “levantar” um diploma.
Mas Deus é bom demais, me deu uma família que sempre esteve ao meu lado, um noivo que nunca soltou minha mão e uma fé inabalável.
Em março desse ano me formei em Direito e levantei o tão sonhado diploma.
A minha história com certeza não acaba aqui, muitas outras vitórias virão.
“O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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