Trabalhava muito bem com produção, de repente comecei a ter dores nas mãos, mas não liguei, até que atingiu os braços e eu não estava conseguindo mais fazer o trabalho direito, procurei vários ortopedistas, um atras do outro e não davam um diagnostico apenas diziam que era devido os trabalhos repetitivos. Receitavam muito remédios, relaxantes musculares, tive que fazer cirurgia no túnel do carpo na mão direita, tive esporões no tornozelo e tive que operar também. Depois de vários remédios e infiltrações, sofria muito com dores nas mãos, pés, tornozelos e ombros, até que o INSS me liberou para trabalhar e voltei com as mesmas funções. Tive ruptura do tendão e operei o ombro direito duas vezes, então procurei a reumatologista e ela disse que era artrite reumatoide já em estado avançado pois minha mão e pés estavam ficando tortos, ela me passou algumas formulas com metotrexato e vitaminas b12.
Depois ela entrou com um pedido no SUS do Leflunomida, melhorou um pouquinho, mas ainda levanto da cama com os pés e tornozelos inchados, não consigo andar, se eu faço esforços tenho que deitar e descansar, tenho fadiga, depois de quase oito anos sem conseguir melhoras o INSS me aposentou por invalidez, hoje tenho menos dores pois posso descansar e não pego mais pesos como fazia no meu trabalho, graças a Deus, obrigado pela oportunidade de saber outras histórias reais sobre nossos problemas, pois ninguém acreditava quando eu dizia que minhas dores eram insuportáveis, não conseguia dormir pois para virar na cama era difícil.
Me chamo Vera Lucia, tenho 59 anos, trabalhava como embaladora, convivo com a artrite reumatoide há 3 anos, moro em Araraquara – SP.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua históriae entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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