Eu levava uma vida normal de uma adolescente de 17 anos, ansiosa para o aniversario de 18 anos, comecei a sentir dores nos punhos e joelhos, já não aguentava mais as dores, no dia 18/11 bem no meu aniversario de 18 anos fui ao especialista, onde me pediu vários exames, mas me disse que já tinha 90% de certeza de que seria Artrite Reumatoide, me receitou dois medicamentos via oral, onde não houve resultado.
Fiquei desorientada, não conseguia me mexer na cama à noite, chamava pela minha mãe toda noite para me virar na cama pois não conseguia, via o desespero dela, chorava junto comigo, era uma dor insuportável, sempre me imaginava presa em uma cadeira de rodas, sem poder andar!
Parece que a minha autoestima acabou, não sentia vontade de ver meus amigos, de sair, morria de vergonha ao dizer que tinha AR, pois sempre ouvia dizerem que era doença de velho. Consultei novamente com o meu reumato, ele me receitou uma injeção semanal, etanercepte 50mg, foi como retirar as dores com as mãos, uma benção, apesar de hoje saber que sou depende dela durante minha vida com a AR. Apareceram doenças secundarias como a síndrome de Sjogren.
Hoje levo uma vida normal, pois minha doença esta controlada. Só espero um dia não precisar mais desses medicamentos, e não sentir mais esse tipo de dor, que não desejo para ninguém, só quem tem sabe do que estou falando.
Me chamo Poliana, tenho 22 anos, sou funcionaria publica, convivo com a artrite reumatoide há 4 anos, moro na cidade de Conquista – MG.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua históriae entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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