Aos 11 anos sentia muitas dores nos joelhos, cotovelos, tornozelos e nos dedos das mãos, minha mãe me levou a um pediatra, que de cara reconheceu os sintomas da artrite. De acordo com o resultado dos exames detectou-se a vericidade da doença, de inicio o médico me receitou injeções de benzetacil (essa injeção dói demais), não lembro como era a frequência das aplicações só sei que não foi cumprido o período proposto pelo médico. Daí me relaxei e só retornei o tratamento quando eu já estava com uns 17 anos de idade. Aqui na cidade que moro, na época estávamos com uma escassez de reumato e nunca consegui dar prosseguimento ao tratamento mais uma vez parei por falta de médico, quando retornei eu já estava sentindo muitas dores, dores profundas nas minhas articulações das mãos, consegui novamente contactar um medico que me consultou que receitou o metotrexato e outros que não me recordo no momento, não consegui o metotrexato por ser manipulado e aqui eu não sabia onde tinha farmácia de manipulação, tomei todos os outros e inchei bastante, fiquei muito gorda.
Nesse meio tempo conheci uma endocrinologista na qual contei minha história e ela me encaminhou para um médico professor da mesma faculdade que ela lecionava, foi onde comecei a fazer o desmame das medicações antigas e comecei a tomar o metotrexato e adalimumabe. Melhorei, só que estou sentindo bastante dores novamente, estou fazendo tratamento com uma outra médica (essa é a vida de quem é tratado pelo SUS) e correndo atrás de retornar ao único médico que acertou e hoje conto a minha história bastante resumida porque não pretendo reviver tudo isso novamente.
Me chamo Rita Maria dos Santos, tenho 41 anos, convivo com a artrite reumatoide juvenil há 30 anos, sou secretária, moro em Barbalha – CE.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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