Meu nome é Franci Regina, tenho 39 anos, sou casada e tenho um casal de filhos. Sou portadora de artrite reumatoide soro negativa em atividade, sofro com a doença há mais ou menos uns onze anos. Nos primeiros sintomas, eu estava com 28 anos, e fui diagnosticada em 2006, com 34 anos. Antes de descobri-la passei por vários médicos que falavam que eu não tinha nada, outros davam diagnóstico de depressão. Por várias vezes fiquei internada, com dores horríveis, às vezes ia ao hospital e me davam remédios injetáveis. Para trabalhar me entupia de anti-inflamatórios.
A doença começou me atacar pelos ombros, tive bursite nos dois, inchaços nas mãos, e pés e com deformidades. Fiquei 15 dias sem andar com problemas nos pés, problemas nos joelhos, tendinite no tendão de aquiles, rigidez há mais de uma hora, dores intensas, problemas para dormir, síndrome do olho seco, ufa! Não é mole.Tive que mudar o modo de escrever e cada vez ficava mais complicado, não aguentava pentear o cabelo, não conseguia descascar legumes, passar um café, as coisas mais simples eram as piores para serem feitas. Lavar louças leva mais de 2 horas, e o pior é que as pessoas criticam, falam que você é mole, que você não gosta de trabalhar, criticam por você andar devagar, por causa dos pés inchados e com dor.
Não aguentava ficar em pé por muito tempo, mas só a gente que sabe o que é. Até que encontrei uma médica chamada Drª. Fátima Esteves, que me encaminhou para um reumatologista, mas quando cheguei a este ponto, já estava muito mal, achando que estava louca, pensei que o reumatologista iria falar o mesmo que os outros médicos. Chegando ao reumatologista tive uma surpresa, eu não estava ficando louca, ela foi um anjo na minha vida, Drª Janine Hottez. Pela primeira vez em 2006 tive um alívio na alma, fiz diversos exames e comecei com o uso de toda medicação, hoje tenho muitas limitações, desenvolvi vários problemas devido a artrite reumatoide, mas pelo menos estou feliz por saber o que tenho, apesar de tudo, mesmo com as dores e limitações quero continuar a lutar pelo meu direito de viver com dignidade.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua históriae entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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