Quando eu tinha uns 38 anos, tive dores incapacitantes, nem conseguia lavar meu cabelo ou abrir o zíper da calça. Fiquei febril, cansada e não conseguia realizar meu trabalho. Sou casada e tenho dois filhos que eram adolescentes na época. Depois de uns três meses os sintomas desapareceram.
Eu já fazia tratamento para depressão. Eu tinha dores pelo corpo, fortes dores de cabeça mas insistia em continuar minha rotina. Depois de alguns anos, em 2012 percebi que meu dedo indicador esquerdo tinha perdido a mobilidade. Depois voltei a ter os mesmos sintomas de dores, estado febril e inguas, nódulos, que se formavam atrás das orelhas e pescoço.
Consultei um reumatologista que pediu exames e mesmo tendo o antipeptideo muito alterado ele disse que nao era artrite porque febre nāo faz parte dos sintomas e quis me convencer que eu estava com uma crise de fibromialgia, mesmo sem ter os pontos doloridos que característicos.
Consultei outro reumatologista que manteve o que o primeiro disse porque eu nao tinha deformação nas extremidades. Consultei de emergência, depois de passar muito mal um médico da família que é geriatra e ele diagnosticou artrite. Porém, não conseguia explicar porque eu tinha outros sintomas que não se encaixavam. Decidi procurar um médico no Hospital das Clínicas de São Paulo que depois de ver os exames disse que seria difícil fechar um diagnóstico porque eu apresentava sintomas de AR e de Lúpus Eritematoso, mas começou a tratar com Cloroquina e Predinisona.
Há cinco anos fui diagnosticada com câncer de mama, fiz uma cirurgia para retirada do tumor, radioterapia e quimioterapia oral com Tamoxefeno que piora as dores. Felizmente terminei o tratamento. Há dois anos conheci um reumatologista que indicou o tratamento com Etanercepte depois de eu apresentar deformidade nas mãos. Tenho respondido bem ao tratamento, mas as dores e o cansaço ainda me incapacitam muito.
Me chamo Elaine, tenho 54 anos, convivo com o diagnóstico de Artrite Reumatoide a cerca de 10anos, sou Gestora em TI e moro em São Bernardo do Campo – SP.
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