Oi, eu sou a Ana, estou aqui para poder ajudar qualquer jovem que também tem AR a ver que não é o fim do mundo. Eu descobri a artrite com 14 anos, comecei com dores muito fortes de manhã e em certas partes do corpo, edemas e febre. Fui em um posto de saúde e de cara já deram suspeita de AR.
Fui atrás de médicos e as dores ficavam cada vez piores, a situação só piorava, passei por mais de 25 médicos com diagnóstico vermelho e urgente. Com o tempo eu fui ficando completamente dependente, parei de ir para a escola, já que não conseguia escrever e andar. Parei de ir a igreja, parei de sair para as festinhas, minha vida de adolescente estava acabando. Tomava muitos remédios, relaxante muscular, ibuprofeno, e por aí vai.
Um dia depois de 3 meses na cadeira de rodas, acamada e sem ajuda alguma de médico porque reumatologista infantil é a coisa mais rara do mundo e aqui em Brasília era muito difícil. Fiquei internada por alguns dias, tomando remédio e não faziam efeito, até que ouvir a seguinte frase “não tem jeito vamos ter que aplicar morfina nela”.
Pode ser algo pouco para você, mas foi quando caiu a fixa do que estava acontecendo comigo. Tive efeito colateral e foi a coisa mais forte que senti na minha vida, mas nada de passar, então tomei a segunda e aliviou. Conheci um médico que me explicou tudo, o que era a doença, porque ela apareceu, como vai ser daqui em diante e tudo mais.
Fui encaminhada para um bom Hospital aqui em Brasília e lá, eu comecei o tratamento. Os medicamentos adequados é o grande “inimigo amigo” metrotexato. Passei por muita dificuldade, reprovei de ano na escola por falta, passei por dificuldade psicológico, á que todos meus amigos saiam, bebiam, dançavam, estudavam e eu, NADA.
Depois de um tempo minha vida voltou ao “normal” consegui me adaptar as mudanças diárias e hoje estou em crise de novo, mas agora bem melhor psicologicamente, para conseguir lidar com tudo. Eu sofri muito, passei por muita coisa e as vezes é difícil aceitar, mas tenho minha mãe que cuida de mim. Literalmente minha famílias, amigos, namorado e é isso.
Tenha força, você não é o único nem o último. Não deixe o sofrimento de ninguém diminuir o seu, cada um tem a cruz que pode carregar, você pode passar por muitas dificuldades, tristezas, revoltas, falta de compreensão, de amor, carinho, cuidado, mas saiba que o melhor remédio é você mesmo. Só você pode se cuidar.
Levanta, vá ao salão de beleza, faça limpeza de pele, faça um passeio ou viagem, namore, dance, cante se ame, vai ficar tudo bem.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
É simples, preencha o formulário no link http://ow.ly/gGra50nFGJp
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