Em 2012 retornei ao Rio de Janeiro e logo em Maio do mesmo ano comecei trabalhar com HomeCare. No final deste ano comecei a sentir dores nas costas, região Cervical e Lombar, mas ja havia sentido essas dores antes. Em 2013 as dores só aumentaram, até que um dia fui com muita dificuldade de andar, ao Ortopedista. Após 06 meses de fisioterapia, recebo alta do ortopedista, que sugere que eu procure um Neurocirurgião. Comecei o tratamento com medicações controladas, físico e RPG e com nada apresentava melhoras, foi daí que o Dr Paulo Renato, fez os testes e veio a confirmação do diagnóstico. Realizei uma cirurgia por vídeos que também não resolveu. Dando continuidade ao tratamento com o Dr Eduardo Barreto, fui informada que faria uma cirurgia de artrodese de Coluna Lombar, em Janeiro 2015.
No momento da cirurgia foi identificado que a doença tombou a coluna e haviam vários ossos quebrados, onde foram saturados. Infelizmente nada sanava a dor na lombar e quadril, neste meio período tive uma crise no olho esquerdo, a princípio sendo tratado como conjuntivite, mas após vários exames foi confirmado um tumor de Órbita Esquerda do Tamanho de um Limão, até a Pálpebra caiu, o medico entrou com medicação para tentar diminuir o tumor,e deu certo. Conclusão, o tumor não pode ser retirado, ele reduziu, mas não posso chorar e nem ter stress emocional, e mantenho um tratamento. Bom permanecia com limitações para andar, sentar, sendo assim foi sugerido o implante de Neuroestimulador na medula central, com 04 pontos de dor, desde o quadril até os pés, em Fevereiro de 2016. Hoje permaneço com bastante limitações de longas distâncias, não consigo sentar ou ficar de pé com um período maior de 30 minutos. É muito difícil e humilhante ter que explicar para alguns órgãos, o que você realmente vive e parecem não acreditar.
Digam, quem gostaria de parar suas atividades laborativas aos 47 anos?
Quem gostaria de saber que a doença é progressiva e a dor e insustentável, somente quem sente sabe. Espero ter colaborado de alguma forma, mesmo porque não consigo mais digitar.
Me chamo Maria De Lurdes da Silva de Souza, tenho 47 anos, convivo com a fibromialgia e Dor Neuropática há 3 anos, sou Técnica Operacional do Sistema de Saude, moro no Rio de Janeiro – RJ.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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