” Case-se com um reumatologista, pois você tem Lúpus ou artrite reumatoide e precisará constantemente de acompanhamento médico.”
Em Janeiro de 2017, após um rompimento conjugal de um relacionamento que durou 17 anos. Com dois filhos adolescentes, estava com muita vontade de viver uma vida nova. Foi uma ruptura que ocasionou muita tristeza, inseguranças e muitíssimas reflexões acerca da vida. Minha confiança em Deus me dava forças a cada dia, pois me sentia fragilizada psíquica e fisicamente. Todavia, eu não estava dando muita atenção para um novo problema que estava surgindo. Andava com dificuldades e percebia que não estava conseguindo agachar e dobrar as pernas como normalmente. Imaginava que meu corpo estava abalado pelas mudanças.
Fui surpreendida quando perdi completamente o movimento das pernas. Fui levada pelo meu filho mais velho ao hospital. Cheguei ao atendimento médico sentada em uma cadeira de rodas. O médico suspeitou de trombose e encaminhou para exame de imagens. Nada foi constatado, pois estava com o fluxo sanguíneo sem nenhuma obstrução. Voltei para casa medicada com anti-inflamatórios e analgésicos. Logo após três dias, meus pés incharam e não conseguia abrir os dedos das mãos. O joelho esquerdo estava inchado. Então, retornei ao hospital e fui atendida por um ortopedista que fez uma punção de líquido do joelho.
“Entreguei essa doença nas mãos de Deus, pois sei que com ele tenho a maior aliança, o melhor casamento.”
Naquele momento, conversou sobre a necessidade de uma avaliação médica. Deveria me consultar com algum reumatologista devido sinais nítidos da presença de alguma doença reumática. Voltei para casa com novos medicamentos. Após uma semana, marquei uma consulta e a médica lançou a seguinte frase: ” case-se com um reumatologista ” , pois você tem Lúpus ou artrite reumatoide e precisará constantemente de acompanhamento médico. Após os exames de sangue e ressonâncias, o diagnóstico foi confirmado: artrite reumatoide.
Diante do novo contexto, não havia nenhuma dúvida. Muitas mudanças e realmente, surgia uma nova vida! Uma vida com medicamentos frequentes como, corticoides, Metotrexato, hidrocloroquina e ácido fólico. No momento estou muito bem, pois já não sinto tantas dores nas mãos e consigo fazer minhas atividades diárias. Entreguei essa doença nas mãos de Deus, pois sei que com ele tenho a maior aliança, o melhor casamento. Consegui retirar os corticoides, faço atividade física, trabalho como psicóloga e atendo em locais onde há muitas vulnerabilidades sociais. Estou muitíssimo feliz e sem dores.
Me chamo Laila, tenho 37 anos, convivo com a artrite reumatoide há 11 meses, sou psicóloga, moro em Brasília – DF.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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