Os fatores genéticos para a depressão estão presentes por parte dos meus pais. Percebi isso aos 14 anos de idade. Filha de pais separados desde os 3 anos e rejeitada a vida inteira pelo meu pai. Eu cuidei de minha mãe que ficou esquizofrênica aos 40 anos, eu tinha 11 anos de idade.
Minha avó e tia materna sentiam dores no corpo e quadris. Minha mãe sentia dores nas articulações mas não era deformada e descobri agora, que meu pai sentia fortes dores na coluna. Me dei conta da sensibilidade maior para dores no corpo muito cedo, junto com a depressão.
Eu tinha uns 30 anos. A dor sempre me acompanhou, em menor escala. Mas depois da menopausa aos 47 anos, a dor despencou, um cansaço injustificável, sobrepeso, alergia a qualquer cheiro forte. Foi piorando, meu segundo dedo do pé ficou deformado em ambos os pés.
Aí eu entendi que poderia ser artrite. Nódulos na musculatura, doloridos ao mínimo toque. Desconfio de fibromialgia também. O pilates piorava muito as dores, mas eu sempre evitando os remédios. Piorou muito e tudo que eu quero é um remédio que tire a dor, gente dói do pescoço até os pés.
Não tenho dor na cabeça. Ficamos chata para os familiares, saio para trabalhar só depois que os “motores” esquentarem, foi difícil suportar os dois últimos anos, pois agora tomei a decisão de me aposentar para cuidar de mim, ainda que tardiamente.
O pior é que ninguém acredita que essa doença seja tão limitante. O pior de tudo isso para mim, foi ter que trabalhar com tanta dor, sem ficar falando aos colegas de trabalho e chefias, para não ser chata e desagradável e ficar ouvindo: “mas você é tão nova para ter isso”. Enfim, somente agora aos 57 anos é que iniciei um tratamento.
Ainda estou em busca de conhecimento sobre a doença e procuro terapias mais naturais e medicamentos biológicos. Como justifica o valor de 7.000,00 reais um imunobiológico? Fé, para tratar dessa doença autoimune, eu acredito que assim como veio, vá embora também.
Meu nome é Elisa, sou Bióloga e moro no RJ.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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