O acesso a instituições e práticas de saúde é consideravelmente maior nas sociedades contemporâneas. Esse cenário viabiliza a discussão sobre os exames de rotina e por qual razão são tão importantes para o bem-estar e a longevidade.
Os exames de rotina são uma iniciativa que faz parte da medicina preventiva, um paradigma que indica o tratamento de vulnerabilidades como um modo eficaz de evitar o desenvolvimento de doenças, com custos menores aos da medicina corretiva.
O avanço no número de doenças crônicas na população, as questões relacionadas à poluição, aos alimentos industrializados e a densidade demográfica, despertam preocupações quanto à longevidade da população.
As campanhas de prevenção contra condições silenciosas, mas mortais, como o câncer, enfatizam os exames de rotina como uma forma de conter danos, implementar melhores hábitos diários e reduzir a pressão sobre os sistemas de saúde.
Assim como um remédio manipulado para dormir aumenta o conforto do paciente, os exames também afetam sua boa disposição.
Neste artigo, conheça as principais manifestações dos exames de rotina, os grupos afetados pela prática e qual é a sua importância para a saúde coletiva.
Grupos e condições de risco
Os exames de rotina surgem como uma forma de cuidado com grupos e condições de risco. A primeira categoria é marcada por dados demográficos que agem fora do controle humano, como idade, sexo, fatores genéticos e outras doenças crônicas.
A segunda categoria, contudo, diz respeito às condições ambientais e sanitárias que determinadas populações estão inseridas, fatores que são causados e podem ser modificados pela ação humana.
A partir do rastreio e monitoramento dessas classes de risco, organizações de saúde, em parceria com instituições de apoio e governos, estabelecem campanhas de conscientização quanto à frequência recomendadas dos exames chamados de check-up.
Pessoas com mais de 45 anos
Compondo o grupo demográfico mais extenso, as pessoas com mais de 45 anos são um dos grandes alvos no incentivo à procura de exames periódicos. A idade mais avançada cria, em média, uma série de outros riscos para doenças, como:
- Maior índice de sedentarismo;
- Índice de gasto calórico e construção de massa muscular;
- Fragilidade óssea;
- Imunodeficiência.
Os principais casos de diabetes, hipertensão e doenças crônicas relacionadas à circulação e ao funcionamento de ossos, por exemplo, aparecem em indivíduos que fazem parte desse grupo demográfico, prevenidos em consulta com cardiologista para atletas.
As pessoas com mais de 45 anos também são marcadas pelo desempenho reduzido no que compete ao funcionamento hormonal. Para as mulheres, a menopausa transforma o metabolismo, o que pode modificar o nível de retenção de açúcares.
Quanto aos homens, a capacidade reduzida de obtenção de massa muscular pode aumentar o acúmulo de gordura, incluindo a perigosa gordura visceral, além de expor a estrutura óssea à maior fragilidade, um quadro revertido em farmácia online.
Determinados tipos de câncer, como aqueles que acometem o colo do útero, as mamas e a próstata são mais frequentes nessa faixa etária. Para prevenir problemas graves que podem acarretar em morte, recomenda-se os exames de rotina em cada especialidade.
Indivíduos do sexo feminino
A saúde íntima é um tema de extrema importância para o universo masculino e feminino, exigindo cuidados periódicos sob a forma de consultas médicas desde a puberdade até o final da vida. Na população feminina, contudo, as questões se intensificam.
Infecções no canal vaginal, problemas relacionados aos demais órgãos do sistema reprodutivo, como a endometriose, miomas e ovários policísticos, são comuns nessa população, demandando uma atenção médica maior.
Os exames de rotina, especialmente para as mulheres jovens, devem ser intensificados na área da ginecologia, com um intervalo de consultas recomendado de seis meses. A presença de histórico genético na família deve redobrar cuidados.
Predisposição genética a doenças crônicas
As estimativas nacionais indicam que cerca de 35 milhões de habitantes possuem predisposição genética para o desenvolvimento de um dos dois tipos de diabetes, independente de sua faixa etária ou estilo de vida.
São pessoas que possuem parentes próximos, diretamente relacionados, como pais e avós, portadores da doença. Indivíduos com histórico de câncer ou doenças cardiovasculares na família devem iniciar os exames preventivos fora da data geralmente recomendada.
Esse grupo de risco também se estende para as condições que afetam a mente, como os transtornos neurocognitivos. Nesses casos, a predisposição genética deve ser acompanhada por um atendimento psicológico regular.
Pessoas com obesidade
Para os obesos, o risco de comorbidades é maior e para além do tratamento convencional, os exames de rotina podem detectar anormalidades ou o grau de ameaça para o desenvolvimento delas, cortando o processo antes que se torne uma doença.
Os exames de rotina podem auxiliar no controle do peso ao avaliar a necessidade de intervenções de menor risco, como mudanças na dieta do paciente ou a prescrição de enzima para emagrecer e outras mudanças em sua jornada de atividade física.
Desta forma, se melhora o conforto e o bem-estar do paciente, diminuindo o risco de tratamentos invasivos, dolorosos e debilitantes.
Esse é, em todo caso, o principal objetivo da abordagem preventiva: certificar o funcionamento adequado de todas as partes do corpo, de maneira a identificar vulnerabilidades e trabalhá-las antes que se transformem em patologias.
Os exames admissionais, tão presentes nos espaços corporativos, asseguram a saúde completa do paciente, afirmando que o profissional possui condições para cumprir todas as funções que lhe cabem, um exercício vital para posições de alto impacto físico.
Indivíduos em focos de infestação parasitária
Regiões que apresentam surto de doenças infecciosas, sejam elas transmitidas por contágio entre humanos ou não, compõem o grupo das causas ambientais para quem os exames de rotina são prioritários, ainda que a pessoa não esteja doente.
Seja a exposição a espaços em surtos de vírus, ambientes com baixos níveis de tratamento de água e esgoto, ou regiões próximas a contaminação química pelo ar, os exames de rotina permitem uma série de medidas que fortalecem o organismo contra patógenos.
Impactos dos exames rotineiros na saúde
Conhecendo os principais condições de risco para a medicina preventiva, é importante salientar que essa iniciativa deve ser considerada por pessoas que não fazem parte de nenhum grupo de risco, uma vez que geram uma série de benefícios, como:
1 – Maior consciência corporal
A prática de exames de rotina exerce um papel educacional sobre o paciente. O organismo trabalha em conjunto, em uma sincronia que pode ser abalada pelo descuido com algum detalhe, como a qualidade do sono.
A maior consciência corporal que esse hábito gera, serve como um motivador para o indivíduo na escolha de um estilo de vida mais saudável. Os efeitos colaterais são a busca por uma melhor alimentação, sono, hidratação e atividade física.
Mais do que motivação, os exames rotineiros apontam para uma direção que o paciente possa seguir a partir do ponto em que está. Alguns aspectos vitais podem ser definidos por meio de consultas gerais, como:
- Limites de frequência e intensidade no exercício físico;
- Presença ou predisposição para alergias alimentares;
- Proporções corretas de nutrientes no consumo diário;
- Questões posturais.
A partir disso, o paciente pode ser conduzido para um especialista em determinada área, como forma de adquirir informações mais detalhadas, como uma clínica de nutrição. A opinião profissional pode gerar resultados mais precisos na qualidade de vida.
2 – Precaução de doenças infecto-contagiosas
São numerosas as patologias que podem ser transmitidas entre humanos, com espécies de patógenos, ciclos de vida, velocidades de contágio distintas entre si. Assim, os exames de rotina são uma medida sanitária que controla a transmissão.
Para o paciente, a prevenção alcançada pelos exames de rotina não apenas permite o fortalecimento do organismo antes da infecção, como a mitigação de seus danos quando ela já está presente, por meio de remédios manipulados.
3 – Redução de gastos com tratamentos longos
Ao detectar doenças em sua fase inicial, os exames de rotina previnem despesas exorbitantes com tratamentos longos para algumas condições, o que melhora o conforto do paciente e protege suas finanças.
Por essa razão, a saúde preventiva deve ser tratada como elemento prioritário, assim como a alimentação e o transporte, dentro do orçamento doméstico. Muitos dos exames de rotina acarretam um custo mensal de R $50, com a despesa fracionada.
Ao contrário de tratamentos longos, que exigem consultas mais frequentes, compra de remédios e adaptação do espaço, os exames de rotina são realizados, na maior parte dos casos, em um intervalo de seis meses, de maneira rápida, fácil e, por isso, barata.
Conclusão
Os exames de rotina são excelentes para o desenvolvimento de uma vida saudável. Capazes de prevenir uma série de doenças de ordem infecciosa ou crônica, seus valores são acessíveis para vários indivíduos na esfera privada.
Convênios, planos de saúde e serviços da rede pública contribuem com um abatimento ainda maior de custos para o usuário, que deve realizar os principais exames anualmente, para assegurar o funcionamento perfeito de todo o corpo.
Tamanha iniciativa, nascida da medicina voltada para a prevenção, em um contexto mais extenso, impacta as projeções de longevidade na população, provoca a queda na incidência de problemas cardiovasculares e respiratórios, dentre muitos outros benefícios.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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