Eu sempre me automedicava, até que um dia tentei levantar e não consegui
Vou contar um pouco da minha história com artrite reumatoide. Em 2003, quando eu tinha 39 anos de idade, fui diagnosticada com artrite reumatoide, desde então venho fazendo tratamento com o reumatologista.
Até essa época a vida seguia tranquila, eu trabalhava muito como técnica de enfermagem, na dupla jornada de plantões em dois hospitais, tinha que dar banho em pacientes acamados sozinha, por muitas vezes, me sentia igual ou pior a eles, já não aguentava nem quebrar uma ampola de medicamentos para dar aos pacientes. Pedia ajuda aos colegas alegando que a ampola estava muito dura”.
Em 2007, por não conseguir marcar retorno médica na unidade do SUS em que recebia atendida, fiquei sem tratamento. Foi quando comecei a ter crises com dores generalizadas e uma dor muito forte nos pés. Como seguia trabalhando em hospitais, era fácil, passar em consulta e ser medicada. Por diversas vezes, recorri aos ortopedistas de plantão e eles diziam ser esporão e até mesmo, excesso de peso.
Entrei em uma dieta por “conta própria”, diminuí o consumo de carboidratos e nada das dores diminuírem, ao contrário, pareciam aumentar cada vez mais. Nesses momentos, eu sempre me automedicava, até que no dia 3 de março de 2018, quanto tentei levar pela manhã para ir trabalhar, caí no chão e não levantei mais.
Fui levada às pressas ao consultório do ortopedista, Dr. Wellington Silva, que iniciou o tratamento com analgésicos e anti-inflamatórios. Fiquei sem andar por 3 meses, retornei no reumatologista do posto de saúde e pedi pelo amor de Deus, que ele me ajudasse, ele ficou compadecido da minha situação e me socorreu.
De lá para cá, venho acompanhando com o reumatologista. Após 45 sessões de fisioterapia voltei a andar com muitas dificuldades e marcha lenta. Após 9 meses essas dificuldades ainda são mantidas, sinto muitas dores, as minhas mãos também sofreram deformidades Utilizo vários medicamentos, que incluem: metotrexato, prednisona, cálcio, ácido fólico, ciclobenzaprina, vitamina D, ibuprofeno e agora os reumatologista vai entrar com um novo medicamento, por meio da farmácia de alto custo estadual, segundo ele é um medicamento muito caro.
Entrei com pedido de auxílio doença pelo INSS, que foi negado por duas vezes, mesmo sendo apresentado os relatórios e exames. Entrei com pedido judicial e aguardo resultado. Enquanto isso, vou vivendo conforme a vontade de Deus.
Me chamo, Melry Heip, tenho 54 anos, sou técnica de enfermagem, convivo com artrite reumatoide há 15 anos. Moro em Contagem/MG
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença! É super simples, basta preencher o formulário no link:https://goo.gl/UwaJQ4
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