A dor é uma resposta de defesa do organismo, mas ela também pode funcionar de maneira errada ou exagerada caracterizando uma doença: a dor crônica. Quando o cérebro interpreta que a dor não está sendo “resolvida” ele fica ainda mais “sensível” aos estímulos da dor, captando-os de forma mais intensa.
O recrutamento de um outro sistema nervoso chamado autonômico, faz com que a dor fique ainda mais “enraizada” e de difícil resolução. O sistema de dor também pode ficar doente, gerando as dores crônicas.
Dor não deve ser entendida como normal, dor crônica requer diagnóstico e tratamento médico. Busque um médico que entenda a sua dor e logo a vida volta a caminhar por caminhos suaves.
O uso de opiáceos, uma classe de drogas comumente prescrita para tratar a dor, tem sido um problema por causa de seu alto risco de causar dependência química e física. Com isso, a maconha medicinal se mostrou um substituto, causando os mesmos efeitos sem provocar danos sérios à saúde. Entretanto, um novo estudo mostrou que a solução para algumas doenças não é tão fácil assim.
O estudo liderado por Gabrielle Campbell no Centro Nacional de Pesquisas sobre Drogas e Álcool, da Universidade de New South Wales, recrutou para a pesquisa 1.514 adultos de toda a Austrália que sofrem com dores crônicas.
O resultado comprovou que, durante um período de um ano, pessoas com dores crônicas não relacionadas ao câncer e que usaram cannabis, não melhoraram da dor em comparação com os pacientes analisados que não usaram a erva.
Na análise, pesquisadores observaram os diferentes estilos de vida, fatores psicológicos e a autoeficácia de dor – que demonstra a capacidade do paciente de realizar atividade mesmo com dor. Desta maneira, os voluntários do estudo que usavam maconha apresentaram menor autoeficácia de dor, tendo assim atividades diárias mais prejudicadas
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