Dor crônica pode causar sentimentos de angústia, desesperança tristeza e ansiedade, e para que haja alívio da dor, deve haver uma compreensão dela. Pessoas que tem dor tendem a entender que são incapazes de controla-la e vão se deixando levar pela dor e o sofrimento, cada pessoa lida com a dor de uma forma, algumas pessoas se adaptam e tem um bom convívio com ela, outras pessoas já se sentem incapazes e desconfortáveis.
Alguns fatores podem contribuir para as crises de dor, crenças, atitudes, suposições, ou seja, acreditar que sua vida acabou depois que a doença foi diagnosticada, lamentar, não aceitar possibilidades de fazer alguma coisa para mudar. Pessoas que por viverem nessa condição tendem a olhar o lado negativo da dor. A falta de informação também pode levar as crises, pois muitas vezes se imaginam situações e coisas sobre determinadas situações e assuntos, como por exemplo, as sequelas, dependência e deformidades que podem quem sabe vir a ter algum dia de sua vida.
A falta de enfrentamento da doença, incapacidade de pedir ajuda, falta de apoio social e familiar, são fatores comportamentais que prejudicam a qualidade de vida do paciente. Esses padrões de comportamentos são determinantes para a qualidade de vida, quanto mais negativa é a visão do paciente, mais dores e difícil é o seu tratamento com a doença. Pessoas positivas em relação a vida tem a tendência a ter uma vida mais amena. A relação que o paciente tem com os seus familiares é um fator muito importante para construir uma boa convivência e enfrentamento da doença. O seu relacionamento com a dor é determinante e define como será a sua vida do momento do diagnóstico em diante.
Texto: Dayane Ferreira de Melo
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