Opa aqui temos um problema!
Em várias doenças autoimunes, em certos momentos precisamos fazer uso do corticóide. Imagine que o corticóide (por exemplo, a prednisona) funciona como uma “mangueira para apagar o fogo”.
Como assim Dra?
É como se o paciente estivesse muito inflamado, “pegando fogo” e naquele momento ele precisasse controlar sua inflamação de maneira mais rápida.
A dose do corticóide é variável de acordo com a necessidade e gravidade de cada paciente. Mas sempre tentaremos usar a menor dose possível pelo menor tempo possível.
Mas em muitos casos eu não tenho como simplesmente tirar o corticóide e deixar o paciente “sem nada” porque a doença pode reativar novamente, é aí que entram o papel dos imunossupressores.
- Quem tem Artrite reumatóide ou psoriática deve conhecer o famoso Metotrexato ou a Leflunomida , quem tem Lúpus, Esclerodermia, Dermatomiosite devem conhecer a Azatioprina, Ciclofosfamida ou Micofenolato e esses são exemplos de medicações imunossupressoras.
O papel delas é justamente tentar fazer com que sua doença durma, ou seja fique controlada e com isso você consiga ficar sem o corticóide.
O que acontece muitas vezes é que quando o paciente melhora, ele acha que já tomou o suficiente, para de tomar a medicação e de ir às consultas porque acredita que seu problema já foi resolvido, mas estamos falando de doenças crônicas que precisam ser sempre acompanhadas!
E aí quando para o imunossupressor, as dores vão voltando e o paciente volta pro corticóide por ser uma medicação que age rápido e ser mais fácil de se encontrar.
E com o tempo o que pode acontecer é começar a surgirem efeitos colaterais desse uso prolongado, além de não conseguir mais controlar a doença.
Fiz esse post porque isso é muito recorrente de acontecer como um alerta para você ou alguém que conheça que está passando por isso.
Isso já aconteceu com você, de parar o remédio e a doença voltar?
#REPOST @dicasdareumato
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