Douglas está animado para iniciar a sua trajetória como volante do Corinthians. Com contrato válido até julho de 2019, o jogador de 21 anos vendido pelo Fluminense distribuiu sorrisos ao posar para fotografias com a camisa do novo clube, no início da tarde desta sexta-feira. Em seguida, com firmeza na voz, não titubeou ao se apresentar à imprensa.
“Essa é fácil responder”, disse Douglas, com mais um sorriso, quando questionado sobre quem tem como espelho no futebol. “O Paulinho, que jogava no Corinthians. Desde as categorias de base do Fluminense, sempre me inspirei nele”, avisou, citando o volante campeão mundial de 2012, que defendeu a Seleção Brasileira nas duas últimas Copas do Mundo e trocou o Barcelona pelo Guangzhou Evergrande, da China, recentemente.
O candidato a sucessor de Paulinho no Corinthians só teve o seu bom humor momentaneamente abalado quando falou sobre o momento mais difícil da ainda curta carreira. No ano passado, Douglas teve diagnosticada uma doença rara para atletas, a artrite reativa, síndrome que provoca inflamação nas articulações. O problema fez com que ele saísse de um clássico contra o Vasco de cadeira de rodas.
“Deus bota obstáculos na vida de cada um. Esse foi o que ele colocou para mim, mas não deixei esse problema ganhar. Eu ganhei. Estou curado, 200%, pronto para dar todo o meu melhor em campo. Graças a Deus, estou bem fisicamente”, bradou Douglas, ansioso para estrear pelo Corinthians. “Fiz uma pré-temporada ótima no Fluminense. Se tivesse jogo hoje, queria estar dentro de campo.”
Como corintiano, Douglas ao menos já esteve dentro de um camarote. Na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, na quarta-feira, o jogador contratado para ser o substituto do prata da casa Maycon, vendido ao ucraniano Shakhtar Donetsk, foi a Itaquera para prestigiar os seus novos companheiros. E saiu de lá entusiasmado não só com o time que reforçará.
“Fiquei impressionado com a torcida, que é muito apaixonada. Deve ser muito bom jogar naquele estádio lotado”, declarou Douglas, que prometeu corresponder ao apoio virtual que tem recebido de corintianos do jeito predileto dos torcedores. “Desde pequeno, meu jogo é de raça, vontade. Não posso perder esse tesão. É o meu estilo, de bastante pegada”, afirmou.
Não foi apenas à torcida do Corinthians, porém, que o volante discursou. Quando a sua entrevista coletiva já havia sido encerrada, ele pediu para que o microfone fosse religado e falou diretamente aos tricolores do Rio de Janeiro. “Quero agradecer ao Fluminense por tudo o que fez por mim desde a base. Foi o clube que me deu tudo, que me criou como gente. E, graças ao departamento médico de lá, estou curado hoje”, reconheceu Douglas, que leva a mensagem “tudo passa” tatuada no pescoço.
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Fonte: Gazeta Esportiva
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