Me chamo Jucelia, tenho 26 anos, sempre fui uma pessoa alegre de bem com a vida, praticamente toda a minha vida fiz esportes, corridas principalmente, conciliava meu trabalho com minhas atividades. Em uns dos meus treinos senti um pouco de dores musculares e articulares, achei que fosse algum esforço exagerado, tomei um relaxante muscular e passou, mais essa dor ficou cada vez mais frequente, principalmente joelhos e tornozelos, uma certa ocasião tive que trabalhar além do normal, quando cheguei em casa com muitas dores, eu tirei meus sapatos e meus tornozelos estavam gigantescos, fiquei assustada, nunca tive nada parecido com o que eu estava vendo, fui em um médico (clínico) ele me escutou e simplesmente falou vou te encaminhar para um Reumatologista, aí fui eu para o reumato, que no início começou a tratar como fibromialgia.
Passei um ano tomando corticoide quase toda a semana, cada vez com mais dores isso durou 2 anos, quando um belo dia acordei sem poder sair da cama, cheguei no hospital entrei de cadeira de rodas, achei o fim, queria morrer, fiz todos os exames novamente, e tive uma indicação de um médico excelente para tratar, pois já não confiava mais no Dr que eu estava, foi aí que conheci o Dr Ciro. Na primeira consulta ele não sabia por onde começar a tratar, pois eu ainda estava naquele dia com herpes zoster, eu achando que era uma alergia, e a artrite desde o maxilar até os dedos dos pés, a dor era insuportável, ele me olhou e falou que eu tinha uma doença autoimune, chamada artrite reumatoide (AR), mas que tínhamos que tratar primeiro a herpes, eu já me encontrava em um estágio que não conseguia lavar o cabelo e banho era só sentada, andar, pegar ônibus era impossível, sentar no vaso sanitário e levantar era uma maratona, dormir era uma dádiva eu ficava 3, 4 noites sem dormir, até que os remédios começaram a fazer efeitos, toda semana eu ia no consultório e o Dr acompanhando, fiquei assim por mais 4 meses, agora estou 90% sem dores, ainda tenho uma certa limitação para algum afazeres, mais ainda sofro com as náuseas, dores de cabeça, calafrios, umas corridas ao banheiro, efeitos colaterais da medicação. Dor compartilhada, dor aliviada!
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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