As doenças reumáticas não são mais consideradas uma barreira para a mulher que deseja engravidar. Segundo a reumatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Elisa Terezinha Hacbarth Freire, a medicina nesta área evoluiu muito com a descoberta de novos medicamentos que propiciam às pacientes a chance de viver mais e melhor.
“As mulheres precisam entender que é direito delas poder gerar uma vida e, se não sofrem de infertilidade, não há motivos para terem medo”, pontua a reumatologista.
Considerada uma gravidez de risco, esta gestação requer atenção mais do que redobrada, apoio e sincronia de toda equipe médica que acompanhará a futura mãe. Como exemplo, a especialista destaca o pré-natal. “Diferente de gestações que não são de risco, as consultas acontecem com maior frequência e são aliadas ao acompanhamento do reumatologista. Durante o período também podem ser necessários exames mais complexos e em maior número”.
Além desses cuidados, a médica alerta sobre o uso de medicamentos que controlam o reumatismo. “Há situações em que o remédio precisa ser interrompido com pelo menos seis meses de antecedência, como no caso do metotrexato. Por isso, é de suma importância para quem tem reumatismo planejar e conversar com seu médico”, orienta.
Com relação às dores que a paciente pode sentir durante a gestação, provocadas pela doença, Elisa Terezinha Hacbarth Freire explica que variam de acordo com cada diagnóstico. Porém, as mudanças hormonais presentes na gravidez podem promover situações diversas. “Em casos de artrite reumatóide, por exemplo, é muito provável que a dor quase desapareça. Ao contrário do que acontece com o lúpus, onde as gestantes ficam mais propensas às crises”, observa.
Para a especialista, independente do tipo de reumatismo que acomete a grávida, é preciso manter a cabeça tranquila e equilibrada, uma alimentação nutritiva e rica em vitaminas e uma vida ativa, longe do sedentarismo.
Fonte: Segs
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Tive uma gravidez e perdi com 2 semanas depois engravidei de novo e perdi com 4 semanas. Fiz varios exames pra saber o que estava acontecendo mas nao descobriu nada. Depois de 1 ano engravidei meu medico me afastou do trabalho fiquei de repouso ,fiz dez aplicacao de injecao na barriga pra segurar o bebe era uma gestacao de risco pois ja tinha perdido duas vezes. Mas os exames ja estavam certos.
Na 37 semana fui fazer ultimo exame de ultrassom ,pois iria marcar o cessaria depois do exame, Quando o medico fez ultrassom disse que dentro de 3 dias precisava tirar o bebe, pois ele nao estava crescendo e nem desenvolvendo mais senao poderia acontecer algo. Meu organismo estava rejeitando corpo estranho
Tambem disse que nao sabia como consegui passar de 6 semanas.
Acredito que foi Deus!!!
Isso porque tive Reumatismo no sangue com 14 anos. Fiz tratamento muitos anos. E ja fazia muito tempo que nao tomava mais medicacao.
Nunca imaginava que essa doenca poderia prejudicar na formacao do feto,enfim. So fui saber depois que tive meu filho que foi por causa do reumatismo que tive todos problemas. Gracas a Deus ele e perfeito e tem saude de ferro.
Fica o alerta a todos. Eu nem tinha comentado com o medico sobre essa doenca que tinha tido talvez se tivesse falado seria sofrido.
Muito obrigado pelo depoimento, Marileia
Ficamos feliz em saber que apesar de todas as dificuldades, você conseguiu ter seu filho. Se cuide muito!!!