Comecei com uma intensa dor no quadril, procurava médicos e mais médicos e não obtinha resposta. Teve um médico que receitou remédio de nervo e disse que o meu problema era psicológico. E o pior era que cada vez que eu tinha dor, eu perdia um pouco do movimento.
Perdi 15 quilos em um mês. Chegou um dia que não aguentei e fui para outro ortopedista até que ele passou uma ressonância e ele disse que não tinha mas jeito eu estava com um tumor entre o quadril e o fêmur. Fui transferida para Recife e um oncologista ortopédico, para a minha felicidade disse que não era tumor era um derrame, desgaste do quadril e logo em seguida o médico desconfiou de tuberculose ósseo, porém fiz uma biópsia e não foi compatível com o diagnóstico.
Continuei com a mesma dor e quase sem função na perna esquerda e a dor irradiava para o joelho e o pé, sei que nessas idas e vindas deformou as patelas dos dois joelhos e os médicos não conseguiram descobrir .
Então o médico me transferiu para outro hospital e lá nada puderam fazer por mim, já estava desespera da quando fui transferida para outro ambulatório, o de reumatologia e minha médica pediu para refazer a biópsia e deu artrite reumatoide.
Dei início ao tratamento porém não tive tanto êxito, as medicações não davam efeito, tive vários problemas colaterais então a médica iniciou com biológico e o primeiro foi o Arava, esse deu bastante efeito positivo. porém caiu meu cabelo quase todo.
Depois iniciei o Humira, tive um abscesso na coxa e muita febre e a médica trocou para infusão com Infliximabe, Prednisona e outras medicações. Tive uma discreta melhora, porém evoluí para uma tuberculose, foi um dos piores tratamentos que já fiz, fui ao fundo do poço com tuberculose no quadril.
No pulmão um Hemangioma no fígado, o rim esquerdo quase parando, suspeita de neoplasia no pescoço. Minha alimentação nós primeiros 6 meses era mingau, frutas e alguns alimentos porque tudo que eu comia vomitava.
Minha mãe fazia minha alimentação por seringa, fiz o tratamento 1 ano e 6 meses, foi horrível o tratamento porém hoje não tomo mas nenhum tipo de medicação está controlada. O quadril evoluiu para uma osteonecrose de cabeça do fêmur e estou me preparando para fazer uma artroplastia total de quadril.
Mesmo assim não tomo nenhuma medicação, estou focando na alimentação, fisioterapia e muita fé para esquecer o incômodo. E nessa caminhada o pior é lidar com as piadas das pessoas que associa a sua idade em você não ter o problema, dizer que é preguiça, frescura que é doença de rico, mas enfim a minha fé mudou a minha história Deus acima de tudo.
Meu nome é Camila.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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