Minha história é um tanto quanto dolorida. Por mais de 10 anos venho sofrendo com dores insuportáveis que ao longo do tempo tem piorado muito. Começou a ser frequente quando eu trabalhava em um mercado na função de operador de caixa. Devido ao esforço repetitivo, depois de um ano de trabalho comecei a sentir fortes dores e quase sempre precisava de hospital para tomar soro.
No começo suspeitava que fosse rins, mas depois de uma crise brava, descobri que tinha três hérnias na lombar. Então veio a notícia da necessidade da 1ª cirurgia. Em 2010 fiz minha a primeira artrodese com 6 pinos e duas hastes da S1 pra cima.
A recuperação foi muito sofrida e pensei que nunca mais conseguiria ficar sem dor. Era ilusão pensar que as dores iriam embora, pois cada vez mais eu tomava mais remédios e nada de ficar sem dor. Os ortopedistas resolveram retirar os pinos em 2013 pois eu não estava aguentando mais as dores.
Pensei que tudo ficaria melhor. Voltei a trabalhar e depois de dois meses trabalhando, não conseguia nem andar de tanta dor. Nos exames e na ressonância veio a resposta, mais hérnias e mais uma cirurgia em 2014 foi necessária. Mais uma revisão de artrodese com 6 pinos e duas hastes novamente. As dores só pioraram. Foi aí que consultei um ortopedista particular que me indicou um reumatologista.
Veio a suspeita de Espondilite Anquilosante e eu não conseguia acreditar nesse diagnóstico e sentia que tudo iria mudar, mas as dores vem e me tiram toda esperança de melhorar. Eu trabalho e pago minha medicação pois não consigo pelo governo.
Já tentei várias perícias, só consegui me afastar na primeira cirurgia, e na última, mas por pouco tempo. O medo de ficar sem emprego e sem medicação, me faz levantar todos os dias para enfrentar minhas dores. Vivo em um círculo onde dependo do trabalho para comprar remédios e dependo de remédios para poder trabalhar.
Não sei mais o que pensar. Pelos exames que faço, aumentam cada vez mais as deficiências em minha coluna. Não sei até onde vou aguentar, mas tenho fé que um dia tudo vai melhorar, olho na carinha dos meus netos, e por eles, eu continuo a lutar e sei que Deus vai me ajudar !
Continuem a lutar por dia melhores. Meu nome é Viviane, tenho 46 anos, moro em Contenda – Paraná.
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