Tenho o diagnóstico da doença de Crohn desde 2003 e desde então venho trabalhando a aceitação. Desde que recebi o diagnóstico não parei de estudar e me atualizar sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII).
O diagnóstico da doença de Crohn não foi fácil, mas conhecendo histórias de outros portadores, vejo que eu tive sorte. Tinha muitas fissuras anais e vinha tratando esse problema com uma médica que resolveu investigar mais, pois não era normal eu sempre retornar ao consultório assim. Solicitou uns exames de sangue e viu que algo não estava bom, foi honesta e disse que não saberia conduzir meu caso, me indicou uma colega que poderia ajudar.
Nova médica e novos exames, mas um lembro bem o que a médica disse: esse exame tem um preparo desconfortável e que eu poderia me recusar a fazer, mas que seria o exame fundamental para fechar o diagnóstico. O exame era a colonoscopia. Fiz e realmente o diagnóstico da doença de Crohn já surgiu ali, faltando somente o resultado da biópsia para fechar 100%.
Usei corticoide para iniciar a imunossupressão e entraram outros medicamentos clássicos, mas fiz uma estenose que foi facilmente revertida durante a colonoscopia. Concluí a faculdade de Farmácia em 2006, fiz mestrado concluindo em 2009 e engravidei em 2011. Gravidez tranquila sem intercorrências.
Em 2013 nova estenose, sou bastante assintomática, sem dores, mas a estenose já sabia como era. Novo procedimento de dilatação, mas dessa vez não deu certo e houve perfuração do intestino. Cirurgia de emergência com retirada de parte do intestino. A recuperação foi barra! Rejeitei os pontos internos, entrei em depressão, criei uma paranoia de que eu iria morrer em breve. Deixava tudo arrumado na minha casa de maneira que todos pudessem cuidar da minha filha sem alterar a rotina dela. Ela só tinha 1 ano e 4 meses nessa época.
Tinha o apoio do meu médico, da minha dermatologista que é um anjo e esta me indicou uma Psiquiatra. Fui e foi a melhor coisa que fiz para encarar uma nova cirurgia, pois com a rejeição dos pontos surgiu uma hérnia incisional que precisava ser corrigida. Nova cirurgia para colocar uma tela e lá se foi também minha vesícula biliar. Isso em 2014 e desde então estou em remissão. Recebi esse ano o diagnóstico de espondilite, uma das manifestações extraintestinais da doença de Crohn depois de muito insistir que eu não tinha fibromialgia ou até mesmo ouvir que era consequência de algum exagero na academia de ginástica.
Tenho um blog, www.farmale.com.br, onde divulgo informações sobre as DII, compartilho minhas experiências como paciente e farmacêutica, promovo encontros de pacientes buscando o emponderamento e a melhoria da qualidade de vida dos portadores de DII.
Me chamo Alessandra de Souza, sou farmacêutica, Blogueira de DII, convivo com o diagnostico de doença de crohn há 13 anos, moro no Rio de Janeiro – RJ.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
www.artritereumatoide.blog.br/
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Eu fui diagnosticada com artrite reumatóide a seis anos , gente e uma dor insuportável pra falar a verdade só não sinto dor nos cabelos . Já estou muito depressiva não sei mais o que fazer eu cansada de só reserva diagnóstico de que é uma doença crônica uffa
Colocar a AR em remissão, não é nada fácil, as vezes o tratamento precisa de muitos ajustes, se você já está a algum tempo com uma mesma medicação que não está lhe fazendo efeito, converse com seu médico sobre isso.