Se você acha que a prevenção da osteopenia e osteoporose deve começar na fase adulta, engana-se. Ela se inicia na infância, construindo um bom pico de massa óssea, que começa na infância e vai até aproximadamente 20 a 30 anos de idade.
A osteoporose é uma doença que provoca o aumento da perda de massa óssea, pela diminuição da formação e absorção de minerais e de cálcio e pode se agravar com o envelhecimento.
Dados apontam que cerca de 33% das mulheres e 15% dos homens com mais de 65 anos terão osteoporose. As fraturas causadas pela osteoporose, além de provocar muita dor, levam à dependência física e estão associadas à maior mortalidade.
Como cuidar dos ossos? Vários fatores podem influenciar para a saúde dos ossos, entre eles os fatores genéticos, nutricionais, hormonais e o estilo de vida.
“Desde a infância é necessário que a criança tenha uma boa ingestão de cálcio, que é encontrado, principalmente em leite e seus derivados. Os níveis de vitamina D também precisam ser adequados, sendo o sol a principal fonte de absorção. A vitamina K e o magnésio complementam as fontes necessárias para ossos saudáveis e essas recomendações valem para crianças e adultos”, sinaliza a endocrinologista Dra. Lorena Amato.
No caso da vitamina D, além do sol, ela pode ser encontrada em peixes com maior índice de gordura e cogumelos. Entre os alimentos ricos em vitamina K estão a couve e demais vegetais de folhas verdes, amora, ovos e carnes.
A atividade física é outra grande aliada para manter a saúde óssea. Dra. Lorena explica que os exercícios que trazem mais benefício são aqueles que têm o impacto, que causa a tração do músculo no osso, como a musculação e a corrida, por exemplo.
Osteopenia – é um grau que antecede a osteoporose, mas, segundo a endocrinologista, ela pode ser revertida seguindo esses hábitos citados acima e, desta forma, não progredir para osteoporose.
Sobre a Dra. Lorena Lima Amato – A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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