A artrite envolve a perda de um tipo especial de cartilagem que reveste as articulações. Enquanto outras cartilagens do corpo endurecem com a idade, as das articulações devem permanecer macias, flexíveis e jovens através da vida. A artrite é a principal causa de incapacitação por doença no mundo.
Um dos seus aspectos centrais é que essa flexibilidade das cartilagens das articulações é perdida, muitas vezes virando osso, o que gera muita dor devido ao atrito osso/osso nesse local. Um gene do DNA do peixe paulistinha parece responsável por protegê-lo contra a artrite, mantendo suas cartilagens jovens, de acordo com um estudo publicado na revista Developmental Cell.
Os paulistinhas (Danio rerio) são as novas vedetes da ciência biomédica. Nesse estudo, os pesquisadores examinaram a articulação hioide da mandíbula desse peixinho, que é um modelo miniaturizado para o estudo de articulações. Ela é composta de somente algumas dezenas de células nos embriões desses peixinhos e são praticamente transparentes, por isso, seu desenvolvimento pode ser acompanhado ao vivo e a cores em microscópios especiais. Sem um gene específico, a mandíbula do peixinho cresceu com o tipo errado de cartilagem.
Ela se tornava endurecida, à medida que envelheceu. Mas o que é que tem a ver esse peixinho de aquário com a artrite? Na verdade, descobriu-se que esses genes também existem em mamíferos como nós, e com funções semelhantes de manter as células da cartilagem jovens. Essa descoberta pode levar a novos tratamentos para a artrite, baseados em reprogramação genética de células-tronco.
DNA Semelhante
Os pesquisadores identificaram que o gene Irx7, da família de genes chamados Irx, é particularmente expresso na articulação hioide do paulistinha. Sua função, deduzida pelo silenciamento seletivo desse gene, parece ser controlar a produção de matriz cartilaginosa. Pode ser que algumas formas de artrite sejam causadas por mutações nos genes Irx em humanos.
As tentativas de tratar algumas formas de artrite com células-tronco, não funcionaram porque estas células acabam virando osso, depois que são colocadas nas articulações dos doentes. Com as novas descobertas, talvez seja possível reprogramar as células-tronco para expressarem mais Irx, de forma que essas células se mantenham jovens depois de transplantadas em pacientes.
Fonte: Click RBS
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Estou esperando que essa pesquisa seja eficaz,sofro de artrite artrose.Realmente esse tratamento é muito caro, sem contar as dores que não passa nunca é dificuldade de movimento. Tenho inflamação em 3 vértebras da coluna nos pés no joelho e nos dedos das mãos ,muita dificuld
Laura, nossa esperança está justamente no desenvolvimento dessas novas pesquisa!!!