Quando eu tinha 4 anos, minha mãe percebeu que eu estava com dificuldade para sentar no chão e com edema em joelho direito. O reumatologista (que não era pediátrico) diagnosticou uma AIJ e disse que melhoraria com o tempo.
Convivi com essa dor que ia e voltava sem tratamento adequado até os 20 anos, que foi quando tive uma trégua. Comecei a faculdade de medicina e lutava jiu-jitsu quando, em 2019, amanheci com os dedos das mãos edemaciados, rígidos e com muita dor.
A mesma coisa acontecia com meus tornozelos e articulação têmporo-mandibular. Me consultei com a minha professora de reumato e, após exames, fui diagnosticada com AR, 15 dias antes de embarcar para um estágio na Europa e às vésperas da minha formatura.
Quando falei sobre o diagnóstico para meus colegas de ambulatório, a primeira coisa que eu ouvi foi “nossa, se eu descobrisse uma doença autoimune, acho que me matava”. Sigo estudando, trabalhando, esbarrando com outros pacientes reumatológicos e tendo a oportunidade de falar para eles que a vida vai muito além do diagnóstico e da doença. O tratamento tem me ajudado, mas as dores me acompanham diariamente e o fígado vive no limite com o metotrexato.
Meu nome é Luisa Moté, tenho 31 anos, convivo com o diagnóstico de artrite reumatoide a 7 meses (após 24 anos sem diagnóstico), sou médica e moro em Rio de Janeiro-RJ.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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