Medicamentos de última geração para tratamentos de diversos tipos de câncer e doenças autoimunes serão produzidos com a aprovação do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A diretoria da instituição aprovou a liberação de crédito de R$ 401 milhões para a construção de duas novas unidades de produção, que trabalharão com medicamentos biotecnológicos.
Os dois projetos, apoiados pelo BNDES Profarma, o programa do Banco de apoio à indústria farmacêutica, têm grande potencial transformador, uma vez que contribuirão para o surgimento de um segmento industrial de alta tecnologia, até então inexistente no País. Em uma primeira etapa, a Orygen produzirá cinco novos medicamentos biossimilares e a Bionovis, oito.
Os biossimilares podem ser caracterizados como “quase-cópias” dos medicamentos biológicos originais com patentes expiradas. Diferentemente dos genéricos tradicionais, não é possível realizar cópias de medicamentos biotecnológicos, pois são produto de organismos vivos geneticamente modificados. Em razão das elevadas barreiras tecnológicas, grande parte dos produtos ainda não têm concorrentes no mercado mundial.
Os biotecnológicos têm sido a grande aposta da indústria farmacêutica para o tratamento de doenças como câncer e artrite reumatoide. Por essa razão, já representam sete entre os dez medicamentos mais vendidos do mundo.
Os investimentos da Bionovis, de R$ 201 milhões, em Valinhos (SP) e da Orygen, em São Carlos (SP), de R$ 200 milhões, serão destinados à implantação de unidades industriais para desenvolvimento, produção e comercialização de medicamentos biológicos. As operações incluem, ainda, suporte às atividades de desenvolvimento de medicamentos biológicos e investimentos sociais voltados para as comunidades da região.
Fonte: Brasil.gov
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