Tudo começou quando comecei a sentir fortes dores no joelho, travava, doía e inchava. Eu ia até o pronto socorro perto de casa e isso por inúmeras vezes. Vivi nessa peleja por quase um ano, até que um dia novamente com fortes dores e chorando muito, um médico que as vezes me atendia, me falou. “Não aguento mais te ver sofrendo, procure um reumatologista para se tratar.” Perguntei por que? Ele me disse que o reumatologista poderia me ajudar e que naquele momento ele não poderia fazer nada por mim.
Voltei para casa, mas aquele conselho não saia da minha cabeça. Como não sentia dores achei que estava tudo bem. A minha vida estava bem, meu casamento de 14 anos foi para o brejo ( já não andava bem fazia tempo) isso em 2009. Separada com uma filha para cuidar, trabalhava em um hospital como copeira, tinha dias que terminava o plantão travada, achava que era só cansaço, mas ai ficaram frequente esses ” cansaços” e principalmente as dores.
Em um dia era o braço que doía, no outro a perna, o pé, e por aí vai. Cansada de ouvir piadinhas sobre estar “CANSADA”, (tipo, nossa, tu vai trabalhar com ela? Já sabe, vai trabalhar sozinha). E isso se estendeu durante alguns anos até que então eu resolvi sair do hospital, pois nessa época já tinha conhecido meu marido, que graças a DEUS me dava condições de largar tudo, pois eu tinha a consciência que ninguém era obrigado a trabalhar com alguém que só reclamava de DOR. (era ano de 2012, ainda não sabia que tinha AR).
E nesse meio tempo já tinha marcado um reumatologista, depois de me dar conta de tanto sofrimento. Meses depois ele diagnosticou com Artrite reumatoide em 2012. Passei por 3 médicos, a primeira em 2010, me disse que eu tinha que procurar algo que me desse prazer pois o que eu tinha era fibromialgia.
O segundo em 2012, pediu exames, e o diagnóstico AR, tratamento feito, porém as dores estavam na bacia, e veio outro diagnóstico EA ( espondilite anquilosante). Tratei com biológicos durante 2 anos com ele até 2016. Mudou o plano de saúde da empresa do meu marido, então tive que mudar de médico também.
Então, veio a médica com quem trato agora desde 2017. Quando ela viu os exames, ela me disse: “Você não tem EA! Cheguei a pensar que ela estava minimizando meu problema. Mas graças a DEUS ela me pediu mais exames que confirmou que a EA era apenas protusões.
Me fez largar os biológicos. Hoje tomo remédios manipulados fortes, foi diminuída a codeína por está afetando um pouco minha visão, mas me sinto bem melhor do que antes. As vezes penso que não tenho nada e faço tudo que quero, e no outro dia sou só um corpo na cama cheia de dores.
Me chamo Fernanda Cedro, sou cuidadora de idosos e moro em Santos/SP
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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