Meu nome é Bruna e fui diagnosticada com artrite reumatoide juvenil com 4 anos e meio. Um dia eu acordei e estava travada, não conseguia mexer os braços, as pernas e nem a cabeça, chamei chorando por minha mãe, ela pensou que eu estava brincando, pois eu era filha única e era um pouco mimada.
Quando ela acendeu a luz e ergueu a coberta ela se assustou, estava toda inchada e regida é só sabia chorar. Minha mãe entrou em desespero e fomos direto ao pronto socorro de nossa cidade. Me medicaram e fiz vários exames, um deles eu tive que tirar líquido da medula. A partir desse dia minha vida mudou. Fui encaminhada para um reumatologista doutor Benedito do Espírito Santo ele é meu médico desde então.
Tive uma infância difícil pois desde cedo, tive que aprender a lidar com a doença, primeiro as dores latinas, se eu brincasse com as outras crianças eu ia dormir chorando de dor. O pior era que não tinha remédio para a doença em si, era só medicações para dor.
Minha doença evoluiu e sempre fazendo exames de sangue para ver como estava. Mesmo assim eu enfrentei a vida e com doze anos eu sismei que queria lutar taekwondô, minha mãe não queria deixar, a verdade é que ela me protegia de mais sem necessidade.
Fui falar com meu médico e ele autorizou. Ele disse para minha mãe ela está que se ela quer fazer deixa, ela irá saber seu limite é vamos ver até onde ela vai. Quando fiz 17 anos ele me proibiu de treinar novamente, é que nessa época eu já tomava remédio para doença.
Eu travei, fiquei de cama acho que foi meu emocional, pois tinham tirado a única coisa que eu mais amava. Foi em uma consulta que o doutor me viu naquele estado é me disse vou deixar você voltar para a luta, mas temos que fazer um acordo que não vai judiar tanto da articulação, irá chutar leve e outra coisa, entraremos com uma medição mais forte.
Na época eu fui uma das primeiras a tomar Etanercepte (embrel) aqui no Brasil. Eu voltei a minha vida com injeções, que era algo desagradável de tomar toda a semana na barriga. Virou minha melhor amiga. Ela mudou minha vida.
Logo mais eu virei mecânica de máquina florestal, tirei minha carta de motorista, entrei na faculdade de engenharia automotiva, dei aula voluntária de taekwondô. Hoje estou com 26 anos irei me casar em um mês e posso dizer que eu tenho uma ótima vida.
Nunca vi a artrite como inimiga, na verdade ela me ensinou que na vida nada é fácil é que você tem que superar suas barreiras. Tenho meus macetes para conviver com ela. Mas ela me ensinou a explorar o melhor de mim e não deixar ninguém dizer que sou capaz.
Somos capazes de qualquer coisa, basta acreditar em si mesmo! Essa é minha história é espero que ajude outras pessoas.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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