A osteoporose atinge cerca de dez milhões de pessoas no Brasil, segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF). A cada três pessoas que sofrem fraturas no quadril, uma possui o problema. 80% das pessoas com osteoporose não realizam tratamento adequado.
A doença é definida como a perda acelerada de massa óssea, que ocorre durante o envelhecimento. Segundo a endocrinologista Amalia Lucy, os hormônios influenciam no aparecimento do problema.
“A osteoporose é um problema comum nas mulheres após a menopausa, pois com a queda acentuada dos níveis de estrogênio reduz-se o nível de osteoprotegerina, substância que ajuda a manter a microestrutura óssea tornando-a mais frágil e aumentando a probabilidade de ocorrerem fraturas, que podem ter graves consequências”, explica.
Na maioria dos casos é um problema silencioso. Aos poucos os ossos vão se tornando porosos, semelhante a uma esponja. Nos homens, o problema é mais comum após os 65 anos, principalmente nos viúvos ou sedentários. A cada ano, aproximadamente duas mil pessoas morrem por complicações de osteoporose no Brasil.
As fraturas acontecem com frequência na coluna, nos punhos, braço e quadril. Também ocasiona em dores crônicas, problemas para respirar e se locomover. Níveis adequados de cálcio podem ser obtidos na alimentação ou por vitamina D, através do sol.
“Os atuais tratamentos não revertem a perda óssea completamente. Na maioria das vezes o diagnóstico acontece após uma fratura ou com doença já avançada. Sendo assim, a melhor estratégia é prevenir ou buscar ativamente, com exames como a densitometria óssea, além de acompanhamento com especialista”, finaliza a médica.
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