Recebi o diagnostico em 2015, mas há 2 anos eu já sentia dores horríveis no quadril, procurei um medico, foi aonde os exames deram todos negativos, continuei trabalhando, mas as dores foram aumentando e indo para as pernas, tinha dias que depois do trabalho eu chegava em casa e sentava no sofá e meu ex-marido tinha que me ajudar a levantar. Foram meses assim, fiz uma ressonância dos membros inferiores aonde foi constatado osteonecrose de ambos os joelhos, artrite e artrose de primeiro para segundo grau. Como sou Enfermeira ao ler o diagnostico sofri muito, marquei um ortopedista especialista na área. No dia da minha consulta o ortopedista já me afastou do serviço por tempo indeterminado.
Eu não sabia o que fazer naquele momento e fiquei totalmente maluca, o que me dava força era e até hoje é o meu filho, que hoje tem 5 anos. Eu estava acostumada a trabalhar dentro de uma UTI, aonde eu não tinha tempo nem para sentar. Aos poucos fui ficando limitada e sofria calada por medo de me mandarem embora, quando fui levar o atestado de afastamento ainda fui indagada, por não avisar antes, mas se você fala, você é um funcionário que reclama muito, e se não fala, ainda é julgado e tem que escutar pelos corredores que é frescura. Hoje continuo afastada, mas sempre com aquele medo do amanhã, na minha área e aos 42 anos, enfermagem já não tem mais valor, alguns hospitais não contratam, fico preocupada de quando eu voltar para aonde sou registrada e eles me mandarem embora. Esse ano vou prestar alguns concursos. Desculpa pelo desabafo só quem tem que entende, eu vencerei.
Me chamo Marcela de Freitas, tenho 41 anos, sou enfermeira, convivo com a artrite reumatoide há um ano, moro em São Paulo – SP.
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