Uma criança de 4 anos, indefesa, que muitas vezes se isolava das brincadeiras dos coleguinhas na pré escola, por não conseguir acompanhá-las e ter a disposição e agilidade deles. Com isso minha família começou a ir atrás de uma resposta para esse problema.
A luta foi grande até a descoberta da Artrite Idiopática Juvenil (AIJ). Após o diagnóstico iniciou-se o tratamento medicamentoso e fisioterapêutico, o qual foram dias, meses, anos de desafios diários, lutas diárias. As dores insuportáveis, perca dos movimentos. Vi minha infância passar resumida em: consultas a cada 15 dias com reumatologista; medicamentos a cada poucas horas; fisioterapia 3x na semana.
Via nos olhos dos meus pais a esperança em me ver feliz, me ver bem, principalmente sem dor. Porém a AIJ não perdoava. Foram noites em claro, noites de muito choro, não só de mim, mas deles também, por me ver daquele jeito e não poder fazer exatamente nada, nada além de confiar no meu reumatologista e fisioterapeuta que tudo aquilo passaria, porém iria demorar.
Eles confiaram, tiveram uma fé e força inabalável, nada os fez desistir e muito menos desaminar. Os primeiros resultados demoraram a aparecer, mas eles vieram. Aos poucos fui recuperando meus movimentos.
As dores foram amenizando e juntamente com meu reumatologista, tratamento medicamentoso, a fisioterapia me trouxe novamente a vontade de viver. Retornou meus movimentos, e coloquei novamente o sorriso no meu rosto.
Aquela época surgiu em mim uma nova paixão, um sonho. Vendo o trabalho incrível da minha fisioterapeuta, brotou em mim esse sonho, “quando crescer quero ser igual essa mulher.” Hoje, estou com 20 anos, e aquele sonho de infância de me tornar fisioterapeuta está perto de se tornar realidade.
Quero devolver o sorriso e a vontade de viver aos meus futuros pacientes, assim como a minha fisioterapeuta me devolveu e me fez acreditar que dias melhores iriam chegar e eles chegaram!
Meu nome é Vanessa. Acredite! Acredite que você tem força para superar essa fase. Acredite nos profissionais que estão com você nessa caminhada. Não perca a vontade de viver. A vida dá os maiores fardos e desafios para as pessoas mais fortes! Você é muito forte e já é um vencedor.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
É simples, preencha o formulário no link http://ow.ly/gGra50nFGJp
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