Em junho de 2020, após tomar a vacina da gripe tive uma paralisia nas mãos, perdi a força das mãos e tinha dificuldade de andar, porém não sei a importância, pois achei que seria uma reação da gripe. No dia seguinte estava bem, sem nada mais, então não dei importância. Passado alguns dias, comecei a perceber uma canseira ao subir escada, mas estávamos no meio da pandemia e eu estava ajudando minha filha cuidando dos meus dois netos, para ela trabalhar três dias por semana, então, não dei importância para os sinais do meu corpo.
No final de julho de 2020, estava com dores fortes no pulmão e para minha surpresa, estava com 50% dos pulmões comprometidos e suspeitaram de COVID, embora os testes foram negativos… meus pulmões tiveram uma piora e fiquei internada por 5 dias, quando sai, me mandaram para uma pneumologista que ao ver meus exames me disse que estava com Problema gravíssimo nos pulmões, que deveria ser reumatológico e que se não achasse o tratamento rápido, poderia morrer a qualquer momento de parada cardiorrespiratória.
Meu mundo caiu, fiquei sem chão, saí do consultório aos prantos e sem entender o que estava acontecendo comigo, pois naquele momento eu me sentia muito cansada, mas me sentia bem… Como estava em acompanhamento com Reumatologista, a médica não viu problemas, já que meus recentes exames não apontaram nenhum problema. Aí começou minha saga com outro pneumologista, pois achava que a anterior estava errada… Passado um mês tomando corticoide e muitos exames o pneumologista me disse, “seu problema é reumato e corre porque não vai dar tempo…” Estava perdendo meus pulmões .
Nessa altura estava sentindo os efeitos da Artrite Reumatoide, não andava, não conseguia segurar um copo, não conseguia escovar os dentes. Nunca imaginei ficar incapacitada de fazer pequenas coisas, até para conseguir digitar eu tinha muito dificuldade, teclava apenas com Um dedo, mas devagarinho eu ia trabalhando um pouco por dia… bem pouco, para ser sincera.
Tive muito apoio de minha filha e minha companheira, que fazia tudo por mim, até passar uma margarina no meu pão. Essa força vinda da minha família me deu muita força. Mas ao voltar na consulta com a reumatologista e dessa vez já tomada pela evidente infecção da atritei no meu corpo e sem respirar direito e sem me encher, já saí do consultório com guias para exames, pois já havia a suspeita de Artrite e foi positivo o fator reumatoide.
Do início da paralisação em junho até o diagnóstico, foram 4 meses e já estava de uma forma grave e atingiu meu pulmão, coisa rara, mas enfim, estava diagnosticada e iniciei o tratamento com Metrotexato, 6 comprimidos, 40 mg de corticoide e os demais, para estômago, ossos… Porém, não daria tempo para esperar o metrotexato fazer efeito e assim, minha médica, junto com o pneumologista acharam melhor começar a pulsoterapia com ciclofosfamida mensal e graças a Deus após 10 seções de pulso, meus pulmões melhoraram muito e hoje estou com 75% deles!
Hoje estou em remissão desde novembro e aos poucos estou tomando menos remédios e sem dores e sem sequelas reumáticas e tenho fé que irei obter a cura. Hoje, passado um ano e meio do início das dores, das paralisações, de não conseguir bocejar por dores no pulmão, de não conseguir pentear o cabelo, eu só tenho a agradecer pelo rápido diagnóstico, dos medicamentos terem surtidos os efeitos esperados e acredito na cura, ou que a artrite ficará quietinha, dormindo e eu podendo levar minha vida normalmente.
Meu nome é Rosemary, tenho 55 anos, convivo com o diagnóstico de Artrite reumatoide há cerca de 1 ano, sou Advogada e moro em Jundiaí /SP.
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