Sempre fui uma pessoa muito ativa, profissional de Educação Física, trabalhava na área de Ginástica Laboral, quando no ano de 2011 comecei a sentir dores muito fortes nos pés e mãos, dores essas que não me permitiam nem ficar em pé… após idas a traumatologistas, em 2012 fui encaminhada a um reumatologista que me deu o diagnóstico de Lúpus… passei por 5 médicos, pois o tratamento feito com Hidroxicloroquina não estava fazendo efeito para meu caso, mas os médicos continuavam com o mesmo tratamento e diagnóstico.
Engravidei no ano de 2014 e após o nascimento da minha filha as dores pioraram muito, tive crises muito fortes onde não conseguia caminhar sozinha, sempre mancando muito, abandonei minha profissão, me sentia irreconhecível, aquela pessoa tão ativa, que sempre fez atividade física, caminhava muito, trabalhava com atividade física, já não lembrava em nada o que eu era…
Com o passar dos anos minhas dores e minhas limitações só aumentavam, então no início de 2019, já morando em outro estado, procurei um novo reumatologista para dar continuidade ao meu tratamento e para minha surpresa, este novo médico, ao olhar meus exames de raio x de mãos e punhos, viu que tinha um grande comprometimento ósseo e que o lúpus não seria capaz de causar aquilo e assim mudando meu diagnóstico para Artrite Reumatoide!
No início fiquei muito confusa, pois por 7 anos fiz um tratamento para uma doença errada, com medicamentos errados. comecei então um tratamento de ataque com Leflunomida e Metrotexato. Aos poucos comecei a retomar algumas atividades e hoje faço atividade física regular, não sinto mais aquelas dores horríveis que eram diárias, em alguns momentos ainda sinto alguma dor, principalmente nos pés, mãos e cotovelo, mas nada comparado ao que era antes.
Em 2020 meu médico, que eu digo para todos que foi um anjo em minha vida, deu a notícia que todos esperam, minha doença entrou em remissão!
Hoje me sinto realizada com tudo que consigo fazer, um simples pulo ou conseguir levantar do chão sozinha já me deixa muito feliz, coisas simples que antes, para mim eram de grande dificuldade…
Nunca desistam e pode ter certeza que você tem muita força! Eu que sempre me achei uma pessoa fraca, principalmente para dor, me descobri uma pessoa muito forte!
Meu nome é Ana Paula, tenho 38 anos, Convivo com a AR desde 2012 com o diagnóstico errado, e desde 2019 com diagnóstico certo, moro em Imbituba/SC e hoje junto com meu marido, cuidamos da nossa pousada aqui na Praia do Rosa em Santa Catarina.
Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
É simples, preencha o formulário no link https://forms.gle/hZjevGSMNhbGMziL9
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