Recebi o diagnóstico no ano de 2010, porém, antes de recebe-lo não sabia o que era a ser artrite reumatoide. Comecei a sentir fortes dores e inchaços nas juntas das mãos e pés e isto aconteceu logo após ter ganhado meu filho em 2005. Como não tinha condições financeiras, o diagnóstico demorou exatamente 5 anos! Antes disso os médicos do SUS me receitavam medicamentos paliativos como injeção de bezentacil e anti-inflamatórios diversos quando a dor ficava muito forte.
Me lembro que tais dores me impediam de me movimentar ou fazer atividades simples como pegar um copo de água. Foi aí que um médico percebendo o meu estado, (eu estava bem mal mesmo) disse que achava que eu estava com reumatismo e me aconselhou procurar um reumatologista. Fui eu então, atrás de um médico reumato. Portanto, depois de alguns exames o diagnostico foi certo: Artrite Reumatoide.
No primeiro momento o impacto da noticia foi forte para mim uma vez que o medico disse que eu não poderia ter filhos tomando aqueles medicamentos (prednisona e metotrexato), e outra que a doença não tem cura. Para eu aceitar não foi fácil, fiquei em depressão, emagreci 15 quilos, não queria comer, chorava dia e noite, pois eu sempre sonhei em ter 3 filhos, porém Deus me deu um e está tudo bem.
Hoje vivo a base de medicamentos, ainda sinto dores, mas não são tão fortes como as de antes, tenho uma vida saudável, faço atividades físicas e tenho uma alimentação balanceada, vivo quase livre das inflamações. Sou Pedagoga na rede Municipal de Educação, e a artrite não me venceu pois, a minha vontade de viver é mais forte do que ela.
Me chamo Elaine Mendes de Souza Silva, tenho 36 anos, convivo com a artrite reumatoide há 7 anos, moro em Rio Verde – GO.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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