Olá sou Adriana, convivo com a artrite reumatoide desde os meus 21 anos, e moro em Jarinu/São Paulo.
Na descoberta do diagnóstico não sabia do que se tratava, então foi complicado ao saber que viveria com essa doença sempre presente em meus dias.
Quando as dores se intensificaram, começou um sofrimento, pois mal conseguia pentear meus cabelos e escovar os dentes. O sofrimento só aumentava, pois o tratamento inicial não surgiu o efeito esperado, já que é uma artrite reumatoide de difícil controle.
Engordei muito por conta de doses elevadas de corticoide, a doença mexeu com minha auto estima e muito mais com meu psicológico. Tomei metotrexato, ácido fólico e prednisona por 4 anos, pois tive dificuldade em sempre estar em consulta com reumato. Quando consegui voltar às consultas pelo SUS, a médica mudou a medicação para o leflunomida e prednisona, que tomei até final de 2022.
Confesso que foi o medicamento que mais agiu na doença em si, foram os melhores anos da vida, sentia dores mas a mobilidade melhorou, conseguia trabalhar, e fazer todos os meus afazeres. Então, decidi engravidar no começo de 2023, e aí a médica mudou a medicação por não poder gestar tomando. Engravidei final de 2033 e hoje meu bebê tem dois meses.
Não tem sido fácil, pois a gestação mexeu com a artrite, mas olhar meu filho saudável me dá forças para continuar lutando. Hoje tomo certolizumabe pegol, prednisona e o sulfato de hidroxicloroquina.
Ainda sinto muitas dores e terei que desmamar o pequeno e mudar novamente a medicação já que a doença está em atividade e a essa altura tenho algumas deformidades, como atrofia nos dedos das mãos e pés e joelhos.
Essa é a minha história de convivência com a artrite. Estou em terapia, pois não estou conseguindo conciliar a doença com a maternidade já que não é fácil cuidar de um bebê, mas continuarei lutando para ficar bem.
Mesmo com um diagnóstico difícil tenho muitos motivos para continuar: não podia engravidar e Deus me deu a graça de ser mãe e isso me move a continuar lutando mesmo com as dificuldade e dores que são constantes.
Sei que posso ir além. Desde já agradeço a oportunidade de compartilhar minha história e que ela possa motivar alguém a continuar mesmo nos dias difíceis. Afinal depois da tempestade sempre tem um lindo sol que surge.
O verdadeiro heroísmo consiste em persistir mais um momento, quando tudo parece perdido. Essa frase me motiva e ser persistente e nunca jamais desistir.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
É simples, preencha o formulário no link http://ow.ly/gGra50nFGJp
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