Fui diagnosticada com ARJ (Artrite Reumatoide Juvenil) aos 11 anos de idade, já se passaram 47 anos e ainda estou aqui, resistindo!! Minha jornada não foi fácil, em 46 anos pude vivenciar e experimentar diversos tratamentos, comecei tomando “Sal de Ouro” – Ridaura – nunca vou esquecer este nome… corticoides, cloroquina, metotrexato, anti-inflamatórios, medicamentos biológicos (acho que uns 3 tipos).
Faço fisioterapia desde o inicio da doença; no entanto nada foi suficiente para estabilizar a doença, passei por 17 cirurgias, tenho próteses bilateral de quadril, fiz um transplante ósseo na tíbia e hoje enfrento uma cardiopatia grave ocasionada pela doença e também pelo uso continuo e por anos de anti-inflamatórios e outros;
A 6 anos fiz uma cirurgia cardíaca para troca da válvula mitral; Porém, quando tive o problema cardíaco, foi um choque, então comecei a pesquisar o que poderia me ajudar mais, sem ser apenas os medicamentos, porque no meu caso, só estes não eram suficientes; comecei mudando o foco e aderi as terapias integrativas.
Comecei com a mudança de hábitos em todos os sentidos: primeiro foi a alimentação, tirei do cardápio os alimentos industrializados, a carne vermelha (por ter digestão mais lenta), Lactose, Glúten e também respeitando o tempo que o organismo precisa para fazer a digestão corretamente; a mudança no horário de dormir (mais cedo) e de acordar (mais cedo); a prática diária de exercícios físicos e meditação, mudança também na forma de conduzir o trabalho, gerando o menor estresse possível; e buscar sempre uma terapia de autoconhecimento, pois o grande gatilho de quem tem doença auto-imune é o desequilíbrio emocional.
Este foi o melhor tratamento que tive até hoje e imposto por mim mesma! Podem acreditar, grandes são os resultados! Hoje tomo apenas 2,5 mg de Predisin por dia (além dos remédios para o coração), sinto dores ainda, mas em menor escala e as próteses ajudaram bastante na minha mobilidade!!!
A partir do momento em que parei e percebi que a responsabilidade da melhora da doença era exclusivamente minha, então foquei no que eu poderia fazer de melhor, me desafiando a cada instante, e vou superando as barreiras do que parecia impossível! Um abraço fraterno a todos, foco é fé que tudo dará certo!
Me chamo Clau Faria, tenho 57 anos, convivo com a Artrite Reumatoide a mais de 40 anos, sou Aposentada e moro em Ribeirão Preto- SP.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!⠀⠀
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#Depoimento
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