0Sentia muitas dores no corpo, minhas articulações incharam, tinha uma anemia que nunca tinha cura, ia para o hospital fazia vários exames e nunca dava algo concreto, tive até a mancha no rosto em forma de borboleta, aí uma dermatologista me encaminhou para fazer uma biopsia, e saber o que poderia ser, aí o médico que ia fazer a biopsia pediu para investigar se era lúpus, eu não fazia nem ideia do que era essa doença, mas fazia exames e dava negativo, até que fiquei com muitas dores e sem poder andar, fui para o hospital me internaram no convênio por 15 dias, mas não fizeram nem um exame de urina e a minha pressão começou a subir, precisei de transfusão de sangue devido a anemia, acharam que eu estava com leucemia.
Me encaminharam quase morrendo para o hospital das clínicas, aí em dois dias que fiquei lá recebi o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico juvenil, fiquei lá ainda internada por mais 25 dias, tive nefrite no rim, parada cardíaca, depois que sai de lá, fiz tratamento com remédios muito fortes, doses altas de corticoides, ciclo na veia, tive osteoporose na coluna, com sete meses de tratamento descobri que estava grávida. Depois do nascimento da minha filha, o lúpus estabilizou, só foram diminuindo a medicação, fazem oito anos que não tomo remédio nenhum para o lúpus.
Me chamo Tatiane Da Silva Ferreira, tenho 28 anos, convivo com o Lupus eritematoso sistêmico juvenil há 12 anos, moro em Itaquaquecetuba – SP, atualmente trabalho no detran como atendente.
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