Comecei a sentir dores quando terminei o ballet. Fui em um certo ortopedista e ele dizia que deveríamos operar por que tinha rompido o ligamento. Fizemos ressonância magnética e mesmo na ressonância apontado que os ligamentos estavam impecáveis ele insistia em querer operar ligamento. Com o tempo fui melhorando porém, mantinha a dificuldade motora no joelho direito.
Depois de 2 anos não conseguia mais suportar a dor, mudei de ortopedista e o mesmo me encaminhou para um reumatologista. Fui diagnosticada com Artrite Idiopática Juvenil Monoarticular.
Porém já era tarde demais e havia muita infecção no joelho, tive que ser operada a pressas. Essa mesma infecção danificou muitas articulações e a rótula. Fiquei por um bom tempo dependente de bengala para locomoção.
Graças a equipe médica e aos remédios: Actemra, MTX, Prednisona e Tramadol consegui recuperar bem minha perna. Hoje em dia sou dependente de joelheiras e tramadol, faço tratamento imunobiológico e tenho dificuldade com algumas coisas que para outras pessoas são consideradas tarefas normais, sem falar da rigidez matinal.
Apesar de tudo, posso dizer que melhorei bastante, a dor é constante, sinto a todo momento, porém com o tempo a gente vai se acostumando. Hoje em dia faço faculdade de medicina pra ajudar outras pessoas assim como meus médicos me ajudaram.
Sou Claúdia Andrade, tenho 20 anos e desde os 14 anos convivo com a dor da artrite reumatoide, levei dois anos para conseguir o diagnóstico. Moro na cidade de São Paulo e sou acadêmica em Medicina.
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