Sabemos que não é fácil viver com artrite reumatoide. Se você, atualmente, lida com a doença, saiba que vai encarar, na sua rotina, vários desafios.
Lembre-se:
É preciso aceitar suas limitações;
É importante saber lidar com as mudanças;
É preciso adaptar sua vida a essas mudanças.
1 – Informação
Conhecimento é poder. Por isso, saber o que você tem, é muito importante. Pergunte para seu médico todas suas dúvidas, ele é quem melhor poderá lhe orientar sobre a sua doença. Outra fonte de informação importante é a internet, no entanto sempre procure sites confiáveis, existe muita informação boa, mas também existe informação inadequada, que pode eventualmente prejudicar sua saúde.
Além de conhecimento, a rede mundial de computadores também é um lugar onde você pode compartilhar suas dúvidas e conhecer pessoas que têm o mesmo problema que você, formando, assim, uma rede de interesse mútuo.
2 – Motivação
Manter-se motivado faz parte do tratamento!
A dor crônica é uma condição que pode provocar eventualmente depressão, entretanto, existem mecanismos que ajudam na manutenção diária da motivação.
A primeira delas é saber que você é maior do que sua dor. Concentrar-se no que você PODE fazer é melhor do que enxergar o que não pode fazer. Continuar independente também é uma boa forma de deixar a depressão de lado. Praticar exercícios, sempre sob orientação médica ou de fisioterapeuta, é essencial para se manter ativo e motivado, gerenciando sua vida e sua doença com a maior naturalidade possível.
3 – Ser participativo
É verdade que a artrite rouba muito a sua ação, a sua independência, mas, ela não pode ser o centro da sua vida. Suas habilidades não podem ser deixadas de lado. Conserve a sua energia! Se gostar de dançar, por exemplo, faça de tudo para continuar dançando e assim por diante.
Entretanto, é primordial que você respeite seu novo ritmo e adapte suas atividades para essa nova fase da vida.
4 – Esteja em dia com sua medicação
Para que sua qualidade de vida não seja afetada completamente, é preciso seguir um rigoroso programa medicamentoso prescrito por seu reumatologista. Sem os remédios será muito difícil viver com qualidade tendo artrite reumatoide.
5 – Comunique-se
Viver com artrite pode ter um efeito profundo na sua vida diária. Por isso, falar sobre sua doença é uma fonte simples e rápida de se comunicar e mostrar, para as pessoas, que você lida bem com a nova situação. Comunicar à família, os amigos, os entes queridos, faz parte do processo de aceitação e, com isso, mais qualidade de vida para você!
Fale sobre seus sentimentos;
Deixe claro sempre que precisar de alguma coisa;
Mostre que você precisa que sejam pacientes e compreensivos, que necessita de apoio e suporte.
6 – Medite
A meditação é um processo de relaxamento muito útil para liberar tensão e estresse. A dor e fadiga, somadas à artrite, podem ser muito estressantes. Aprender a relaxar é importante para aliviar as dores.
7 – Administrando o estresse
O estresse é uma realidade inevitável da vida. Todo mundo sofre estresse. A resposta ao estresse é tanto física como emocional e sobre tudo individual. A maioria, senão todas, as pessoas com artrite sentem que o estresse afeta sua condição de uma forma negativa. Para que tudo fique o mais confortável possível, é importante administrar o estresse na tentativa de diminuí-lo. Vale a pena a luta para evitar tensão desnecessária que poderá prejudicar sua vida como um todo.
8 – Concentre-se no que realmente importa
Dar importância e valor ao que realmente interessa é a manutenção para sua boa qualidade de vida. É fato que a artrite reumatoide muda sua vida, no entanto, pode-se optar por viver pensando só nos aspectos negativos, ou tomar as rédeas da vida e se concentrar no que vale a pena. A decisão é só sua.
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Perdi muitos “amigos” devido a meus problemas reumáticos diagnosticados como fibromialgia, pois fui sincera, falei sobre minhas limitações quanto a atividades físicas. Quando temos uma doença crônica, muitos se afastam e até mesmo nos criticam por não fazermos o que as pessoas acreditam que poderíamos fazer. Hoje estou habituada com isso! Fiz amigos que também tem problemas crônicos como eu, tenho 45 anos, convivo com as dores crônicas desde os 28 anos. Em alguns momentos desses longos anos, me senti muito desmotivada, mas hoje graças a consciência que tenho do meu problema, procuro aliar descanso com atividade na medida certa para mim, aprendi a conhecer meus pontos fracos e meus pontos fortes e acima de tudo aprendi que o auto-respeito às nossas limitações é um fator preponderante para que também sejamos respeitados.
Rosângela a aceitação e resiliência é sempre o melhor caminho, quanto aos amigos, se foram embora é porque nunca foram de fato “amigos”, os meus amigos de hoje, também já não são os mesmos de antes da doença, isso é comum para quase todos os pacientes 🙂 Bjão