Tudo começou com uma dor no ombro direito, e no dedo polegar, não conseguia nem se quer virar a chave pra abrir a porta, escovar os dentes, pentear os cabelos, pendurar roupas no varal, tudo passou a ser uma tortura. Como trabalhava com alimentos congelados o primeiro diagnóstico foi por movimentos repetitivos. Tratei com corticoides, anti inflamatórios e fisioterapias.
Desde então o quadro só veio se agravando para os cotovelos, trapézio cervical, quadril e por último tornozelo esquerdo. Os corticoides, anti-inflamatórios e anti depressivos entraram como tratamento, não me adaptei com os anti depressivos, há mais de 2 anos não tomo nenhum. Já passei por ortopedistas, reumatologistas, psiquiatras e outros. As infiltrações, bloqueios e fisioterapias são constantes, no momento faço tratamento com um reumato e médico da clínica da dor, estou fazendo fisioterapias e faço pilates por orientação do médico da dor e tem me ajudado bastante.
Hoje faço uso de apenas dois medicamentos(diacereina e disfor) mas tenho sempre a mão uma cartela de tramadol se caso as dores se intensificarem. Por causa da doença deixei de fazer muita coisa e muitos amigos se foram. Fico triste quando converso com os médicos sobre me aposentar e ouço deles que artrite e Artrose crônica não concede aposentadoria no Brasil. Costumo dizer que esta doença roubou meus sonhos de fazer trilhas junto a natureza, dirigir, carregar minha neta entre outras coisas.
Me chamo Doris Lelis, tenho 49 anos, convivo com o diagnostico de artrite reumatoide, artrose e tendinite crônica há 12 anos, sou de Belo Horizonte – MG.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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