Sempre trabalhei a noite em pé. Foi quando comecei a sentir umas dores incômodas nos dedos dos pés e das mãos, mas tomava um analgésico e melhorava. Mas as dores só progrediam e levei quase um ano pra procurar um medico especifico.
Um dia acordei com tanta dor que não consegui nem ir ao banheiro. A medica do meu plantão naquela noite me encaminhou para um reumatologista no próprio Ambulatório do Hospital, e foi ele que me deu a noticia que mudou minha vida. Comecei e parei tratamento varias vezes e isso me prejudicou muito, até no trabalho.
Como precisava trabalhar me afundei em anti inflamatórios e analgésicos pela facilidade que tinha em usa-los, e assim foi até meados de 2010,quando as dores começaram a piorar. Em 2013 o reumato me deu o diagnóstico de Artrose nos dois joelhos. Trabalhei fora até o dia 25 de março de 2015, depois nunca mias. Sair sozinha? Nem pensar. Cair na rua virou rotina. Enfim, hoje aqui estou eu um farrapo humano tentando me aposentar, deformada, sem trabalho. Minha amiga intima é o corticoide. Só não me afundei de vez porque devoro livros de psiquiatria e auto ajuda, tenho um filho adolescente que é minha tabua de salvação. Se você pode e tem meios, leve a seu tratamento adiante, tome os remédios certos isso vai te ajudar muito!
Me chamo Sandra Regina Ricardo de Sena, tenho 51 anos, moro em Itapecerica da Serra – SP, convivo com o diagnostico de artrite reumatoide, fibromialgia e hipertensão há 8 anos. Atualmente não trabalho.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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querida sandra nem tudo esta perdido, o ideal eh que voce perdesse um pouco de peso pra nao sobrecarregar os joelhos e fazer um pouco de musculaçao pra fortalecer a area, foi o que me melhorou muito. felicidades sua xara do rio de janeiro