As dores tiveram inicio no dedo indicador da mão (direita) em julho de 2013, onde começou a inchar e tive dificuldades para mexer, como trabalhava armada devido a função de Vigilante, me remanejaram para um posto sem arma, continuei trabalhando com dores, ao procurar um ortopedista fui tratada com remédios anti-inflamatórios e algumas infiltrações. Somente em outubro fui encaminhada para Reumatologista que diagnosticou através de exames e ressonâncias a Artrite Reumatoide, desde então passei pelo INSS, e atualmente estou afastada.
Em 2014 iniciava a corrida para estabilizar a doença, utilizei prednisona e metotrexato, porem não teve nenhum resultado, pelo contrario a doença estava ativa e acabou atingindo meu cotovelo (direito) e meu Pé (esquerdo), desta maneira surgiram às cirurgias para retirada das inflamações, foram duas no dedo indicador e uma no cotovelo, contudo nenhuma melhora, assim o Leflunomida começou fazer parte da minha vida, em 2015 novas cirurgias, a terceira do dedo indicador agora para colocação de um parafuso para fazer o ligamento entre as articulações, e em julho e agosto foram a vez da segunda cirurgia do cotovelo e a primeira do pé esquerdo, atualmente aguardo uma nova pericia judicial para Reabilitação ou Aposentadoria por invalidez.
Minha maior dificuldade é não poder mais fazer as coisas simples do dia a dia, como: estender roupas, pentear e lavar o cabelo, se abaixar para pegar algo, usar salto alto, e o que mais sinto saudades dirigir.
Perdi totalmente o movimento do dedo indicador, utilizar arma de fogo nunca mais, sempre brinco dizendo: “Se eu já não era boa para atirar com a mão direita, imagina com a mão esquerda”, mas creio que cada dia é uma superação, novas formas de se adaptar e de reaprender atitudes que antes eram simples e hoje são desafios. Rumo à conquista para estabilizar a doença.
Sou a Michele Aires, tenho 29 anos, convivo com artrite reumatoide desde julho de 2013, sou Vigilante e atualmente estou afastada do trabalho, aguardando reabilitação ou aposentadoria por invalidez. Moro em Colombo no Paraná.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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