A senadora Ana Amélia (PP-RS) defendeu a inclusão da fibromialgia, síndrome que provoca fortes dores por todo o corpo, entre as doenças crônicas reconhecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ela explicou que a medida é necessária para assegurar tratamento adequado na rede pública de saúde à fibromialgia, que atinge cerca de 5 milhões de brasileiros. Tal tratamento, acrescentou Ana Amélia em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (17), deve incluir tanto medicamentos, como analgésicos e relaxantes musculares, quanto atividades físicas, como RPG e fisioterapia.
A fibromialgia, segundo a senadora, afeta principalmente a população feminina. Para cada 20 casos registrados em mulheres, há apenas um em homens.
O tema foi discutido em audiência pública realizada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na manhã desta quarta-feira, a pedido de Ana Amélia. Participaram do debate representantes da Sociedade Brasileira dos Estudos da Dor, da Associação Brasileira dos Fibromiálgicos e do Ministério da Saúde.
A senadora ressaltou que os fibromiálgicos, além de sentirem fortes dores, também sofrem com o preconceito em relação à síndrome, que é pouco compreendida até mesmo por grande parte dos médicos.
– Não há um sintoma claro, há uma dor violenta. Tão violenta que lá em Santa Catarina, hoje, entre as mensagens que eu recebi, havia a manifestação: “Tem horas que eu não suporto e as pessoas não entendem. Há um preconceito: ‘Tá fazendo fita, é maluco, tá doido!’”. Quer dizer, é a segunda dor que a pessoa sofre, que é a dor emocional, porque a física a pessoa já está sofrendo – afirmou Ana Amélia.
Fonte: Agência Senado
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